Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC 2025 encerra com índice de presença superior ao ano anterior |
A região serrana catarinense tem a característica de ser uma área apropriada para a plantação de hortaliças. Para manter a tradição, mas nas quadras, um dos filhos de Urubici se destacou como um especialista da área de marcação de gols. Pode ser apenas um daqueles trocadilho infames, mas Edílson Wiggers sempre esteve bem adaptado quando o assunto era chegar nas redes adversárias. E tanto que se consagrou fazendo gols, muito mais nas quadras do que nos campos de grama, onde com o nome de batismo passa despercebido. É Barriga e não se fala mais de outra coisa.
O imbatível Hélio Moritz de Lages, nos anos 1970, representou a primeira grande credencial para o jovem Barriga ingressar no concorrido futebol de salão catarinense. Fez parte de um time que levou a bandeira do esporte do Estado para as primeiras edições da Taça Brasil. A troca do Planalto serrano pelo litoral foi em busca de oportunidades para avançar nos estudos. Escolheu Joinville e por aqui permanece. Graduou-se em educação física, lecionou em escolas estaduais, transmitiu conhecimentos para as novas gerações de atletas e agora usufruiu a merecida aposentadoria.
No esporte joinvilense, a Tupy foi a porta de entrada, atuando simultaneamente no campo e na quadra. Depois, deixou gravado seu nome como artilheiro nas equipes do Guarany, Tigre e Embraco. Nos gramados, o Tocas foi a forma de descontrair aos finais de semana junto com outros atletas mais experientes.
Na área do magistério, nem sempre conseguiu ter a tranquilidade que um mestre precisa para transmitir seus conhecimentos. Depois de professor de sala de aula, Barriga conseguiu a promoção para ser diretor de escola, com atividades no período noturno. O estabelecimento ficava em área de eminente risco social, mas o diretor tinha a maneira para resguardar a escola e a própria integridade. Era comum na área externa ocorrer atritos entre gangues, inclusive chegando a troca de tiros. A cada vez que um estampido era ouvido, lá ia Barriga para sua sala, ou refúgio, com direito a grade de ferro na porta e janela. Escola de segurança máxima e o diretor resguardado.
- - - - - - - - - - -
Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem-vindos.
Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com
Deixe seu comentário