Secretaria de Estado da Saúde alerta para a prevenção contra doenças respiratórias e Dengue durante as festividades

O Carnaval é um dos eventos mais esperados do ano em Santa Catarina, reunindo milhares de foliões em blocos e festas por todo o estado. No entanto, a aglomeração e o contato próximo entre as pessoas favorecem a transmissão de doenças respiratórias e também da dengue, que representa um risco significativo nessa época do ano. Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça a importância de adotar medidas de prevenção para garantir uma festa segura para todos.

Doenças respiratórias e COVID-19

A proximidade entre os foliões, o compartilhamento de objetos e a permanência em locais pouco ventilados aumentam as chances de infecções virais, como gripe, resfriado e COVID-19. Neste ano, Santa Catarina registrou 2.338 casos confirmados e 14 óbitos por COVID-19, evidenciando a necessidade de cuidados preventivos.

“Para reduzir os riscos, é essencial manter as mãos higienizadas, evitar compartilhar copos e outros objetos pessoais, e utilizar máscara em locais fechados ou com grande aglomeração”, orienta João Fuck, diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE). Além disso, estar com a vacinação contra a gripe e a COVID-19 em dia é fundamental para reduzir o risco de complicações.

Foliões com sintomas gripais devem evitar sair de casa para proteger os demais participantes da festa. A hidratação e a alimentação equilibrada também são recomendadas para manter o bem-estar durante os dias de celebração.

Dengue: um risco crescente

Além das doenças respiratórias, a dengue também preocupa os órgãos de saúde, principalmente nas regiões mais quentes e úmedas do estado. O acúmulo de lixo e de água parada durante os eventos festivos pode favorecer a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.

Desde o início do ano, Santa Catarina registrou 883 casos confirmados de dengue e 6.202 casos prováveis. Para se proteger, é importante aplicar repelente regularmente, usar roupas de manga longa em locais com alta incidência da doença e evitar o descarte inadequado de lixo, que pode se tornar criadouro do mosquito.

“O Carnaval é um momento de alegria, mas também requer responsabilidade. Pequenas atitudes, como eliminar focos de água parada e manter os ambientes limpos, ajudam a evitar a proliferação do Aedes aegypti”, reforça João Fuck.

Bloco da prevenção

Com medidas simples, todos podem aproveitar a folia sem comprometer a própria saúde e a dos outros. A SES incentiva os foliões a fazerem parte do “Bloco de quem se cuida e curte sem medo”, adotando hábitos preventivos e contribuindo para uma festa mais segura.