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Santa Catarina lidera o Brasil na contratação de estrangeiros

  • Foto: Mauricio Vieira/Arquivo/Secom -

Com 18.900 trabalhadores estrangeiros contratados, o estado é o maior gerador de empregos para estrangeiros no país

Santa Catarina continua a se afirmar como um polo de geração de empregos e oportunidades, ocupando a posição de liderança na contratação de trabalhadores estrangeiros no Brasil. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estado registrou a contratação de 18.900 estrangeiros em 2024, o maior número absoluto entre os estados brasileiros, consolidando-se como um destino atrativo para venezuelanos, cubanos, haitianos e outros trabalhadores que buscam recomeçar a vida no Brasil.

O governador Jorginho Mello destacou que o estado oferece uma combinação de segurança pública e ambiente favorável ao trabalho, o que atrai estrangeiros em busca de melhores condições. “Santa Catarina é um estado que se destaca com a melhor segurança pública do Brasil, com gente séria que gosta de produzir e de trabalhar. Aqui é terra de oportunidade, por isso a preferência por Santa Catarina. É mais uma estatística que comprova como nosso estado é o melhor do Brasil”, afirmou.

Em um cenário nacional, o Brasil registrou a contratação de 71 mil trabalhadores estrangeiros em 2024, com Santa Catarina representando 26,6% deste total, com seu saldo positivo de 18.900. O Paraná ocupa a segunda posição, com 17,8 mil contratações, seguido por São Paulo (10,4 mil), Rio Grande do Sul (9,7 mil) e Mato Grosso (2,8 mil).

No total, Santa Catarina gerou 106,3 mil vagas formais de emprego em 2024, e a contratação de estrangeiros representou 17,7% desse total, ou seja, a cada seis trabalhadores contratados no estado, pelo menos um é de nacionalidade diferente da brasileira.


Venezuelanos representam a maior parte dos estrangeiros em SC

Trabalhadores com origem na Venezuela lideram a participação entre os estrangeiros contratados ao longo de 2024 em Santa Catarina. Os venezuelanos representam 74,7% do saldo das contratações, com 14.135 novos funcionários empregados entre janeiro e dezembro do ano passado. A segunda nacionalidade mais contratada é de argentinos, com 1.510 de saldo. Os cubanos, com saldo de 1.485, aparecem na sequência, assim como os haitianos, com saldo de 873.

“A economia do estado está crescendo acima da média nacional e, portanto, gerando muitos empregos. Somente o Sine, por exemplo, conta com mais de 10 mil vagas em todo o estado. Isso é um atrativo para os estrangeiros que buscam uma nova oportunidade”, afirmou o secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck. 

A maior parte dos estrangeiros contratados em Santa Catarina no ano passado são homens, abaixo de 30 anos e com ensino médio completo. O tempo de permanência no emprego é em média nove meses, abaixo da média geral de 15 meses.

O secretário de Estado do Planejamento, Edgard Usuy, destaca o papel de Santa Catarina na absorção de mão de obra em um contexto que alia desenvolvimento econômico e responsabilidade humanitária. “Compreender essa dinâmica do mercado de trabalho é essencial para aprimorar as políticas públicas e para fortalecer a integração desses trabalhadores ao crescimento do estado, que vem se destacando em vários indicadores socioeconômicos”, complementou.


Oeste catarinense se destaca no saldo de contratações

A cidade de Chapecó lidera entre os municípios que mais contrataram estrangeiros, com saldo positivo de 2.378 novos trabalhadores. Deste número, 85% é formado por venezuelanos que encontram vagas principalmente na indústria de alimentos e na prestação de serviços. Outras cidades da região Oeste também se destacam, como Guatambu (753), Concórdia (528) e São Miguel do Oeste (428).

As grandes cidades do litoral também contrataram alto volume de estrangeiros. É o caso de Joinville (2.130), Florianópolis (1.437), São José (901) e Balneário Camboriú (717). “Os grandes municípios de Santa Catarina têm recebido estrangeiros principalmente para ocupar postos no setor de serviços, mas há uma importante participação na região Oeste por causa da indústria de alimentos e sua cadeia de produção. Cidades como Seara, Xanxerê e Capinzal, por exemplo, também tiveram forte desempenho”, acrescentou Dreveck. 

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