logo RCN
LETRINHAS DO RDB

Numa redação de jornal pela última vez - Roberto Dias Borba

  • - ROBERTO DIAS BORBA Joinvilense - jornalista. Filho de João Sotero Dias de Borba e Veronica Ida Borba. Casado com Vilma Ramos Borba. Pai de Ubiratan, Paulo César e Rubens. Nasci, me criei e conheci o esporte no bairro Glória - em Joinville. Três minutos, três gols era o lema do Leão do Alto da rua 15 - o Glória de tanta tradição, história e craques da bola. A minha trajetória na imprensa começou oficialmente em agosto de 1975, no extinto Jornal de Joinville. O maior período de atuação, mesmo distribuído em duas oportunidades, foi em A Notícia, por exatos 24 anos e oito meses. O

Redação de jornal é o lugar que o jornalista melhor se sente para expressar os sentimentos profissionais. Está em casa, mesmo que ao redor não esteja em companhia de familiares. Trata-se de um convívio diferente, que traz harmonia em meio a um reboliço de ideias e movimentação constante.

Esta sensação já estava distante de meus pensamentos. Em dois anos seguidos, em 2014 e 2015, tive a chance de respirar este ambiente pela última vez. Pela amizade com as pessoas, que reconheceram minha capacidade e experiência, percorri mais uma vez, e só mais um, o longo corredor até chegar na mesa em que estaria pilotando a nave das notícias e informações no jornal Notícias do Dia de Joinville.

Estava apenas na condição de substituto de companheiros que gozavam merecidas férias. Foi um período de intenso trabalho. Em troca, deixei algumas peças que serviram para melhorar meu currículo. Um deles foi a série que marcou o centenário do América Futebol Clube, um resgate histórico e também situando o clube no futuro.

LÁPIS, RÉGUA E COMPASSO

Entrei no jornalismo via Jornal de Joinville, com a benção de Toninho Neves. Dai para frente ficou por minha conta o meu desenvolvimento. Assim, em pouco menos de cinco meses estava subindo um degrau, passando a um auxiliar do chefe da redação e despachando material para a oficina.

Em janeiro de 1976 veio a primeira grande mudança em toda a estrutura do JJ e dos outros jornais do grupo - o jornal A Nação, com as publicações de Blumenau, Itajaí e Brusque, além do Diário Catarinense, com circulação apenas em Florianópolis, passaram a ser impressos nas oficinas em Joinville. Para isso, os Diários Associados enviaram para Joinville um chefe geral de todas as redações - Fernando Mineiro, e junto veio o diagramador Alex Muller.

Em março de 1976, quando o formato tablóide foi adotado, recebi um grande presente de Alex, que me ensinou as artimanhas para fazer o designer de uma página, usando ainda lápis e régua. As lições foram bem assimilades e que consegui levar para toda a minha vida profissional. Um ingrediente a mais para ser um profissional completo de imprensa. Grato, Alex, o manezinho bem joinvilense.

- - - - - - - - - - -

Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de "Glória´s do Menino Jornalista", uma coletânea de textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes.

Arquivo RDB/Com os colegas na redação do ND Joinville





Sejamos responsáveis pela construção da vida - Sidônio Cassol Anterior

Sejamos responsáveis pela construção da vida - Sidônio Cassol

Encantos da Costa de Corais -  Onévio Zabot Próximo

Encantos da Costa de Corais - Onévio Zabot

Deixe seu comentário