Vestibular Unificado UFSC/IFSC/IFC 2025 encerra com índice de presença superior ao ano anterior |
Desde o primeiro clássico, no dia 6 de março de 1921, que historicamente passaria a ser seu grande rival, o Caxias Futebol Clube saiu com a vitória sobre o América por 2 a 1 por ter nos pés de Afonso Krueger e Waldemar Moreira o poderio ofensivo. A partir daí, o alvinegro sempre esteve bem amparado pela pontaria de seus artilheiros.
Norberto Hoppe, a maior referência entre os atacantes do Caxias, figurou com o maior artilheiro do Brasil, em 1966, marcando 33 gols. O alemão sempre será lembrado por ter se destacado e naquela temporada ter marcado mais gols do que Pelé, a maior expressão entre os artilheiros do futebol brasileiro na oportunidade.
Os gols desta legião de craques foram decisivos para as vitórias caxienses, consequentemente, também para as comemorações da torcida do Pinguim. E com gols que os artilheiros do Caxias conseguiram figurar entre as expressões do futebol nacional, numa época em que o camisa 9 era sempre visado por jogadas violentas.
Do Caxias saíram muitos atacantes para grandes clubes do Brasil. O primeiro deles, no final dos anos 1940, foi Calico para o Botafogo do Rio de Janeiro. Em 1954, Juarez atraiu as atenções do Grêmio de Porto Alegre, e de onde foi para a seleção brasileira, na época formada exclusivamente por jogadores do futebol gaúcho.
Em 1969, Mickey passou a reforçar o Fluminense do Rio. Em 1971, emprestado pelo Atlético Mineiro, Campos brilhou no Gualicho e, quando retornou para Minas Gerais, dali recebeu diversas convocações para a seleção brasileira.
Os atacantes, em épocas diferentes, sempre tiveram a preferência como ídolos do Caxias. A sequência mostra esta aproximação com os torcedores. Exemplo de atleta e por sua personalidade, Raul Schmidlin foi o destaque nos anos 1940, com gols na maioria dos jogos em que esteve envergando a camisa alvinegra. Juarez saiu de Joinville com o título de campeão catarinense. Logo depois, apareceu o jovem Norberto Hoppe para deixar sua marca de artilheiro.
Nos anos 1960, Águia apareceu e teve a difícil tarefa de dar continuidade nesta trajetória. Nos anos 1970, passaram pelo Ernestão com seus gols os atacantes Tonho e Dirmael.
No retorno ao futebol profissional, a partir de 2002, os gols foram a marca registrada de Ailton e Aldrovani. E na última conquista estadual do Gualicho, na Série C de 2010, os gols do título ficaram em sua maioria com a dupla de ataque, formada por Ariel e Lourival, o Rambo.
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