A trajetória esportiva de Beto Kammholz foi precoce e simultaneamente em diversas modalidades. O futebol, primeiro nas peladas, depois no juvenil do Glória, no time adulto do Avaí, com apenas 17 anos, no futebol de salão e também no basquete. Conseguiu uma coleção infindável de conquistas. Os melhores momentos foram, sem dúvida, nas quadras com a bola pesada, onde fez parte de uma geração de ouro do salonismo joinvilense. No final da década de 1970 e início dos anos 1980 esteve presente em todas as seleções que foram aos Jogos Abertos de Santa Catarina, considerando como fator necessário para ser convocado o rendimento e aproveitamento no certame citadino.

Arca (Associação Recreativa Antarctica), Glória, Guarany, Selbetti e Palmeiras do Vila Nova foram os times em que Beto atuou pelo futebol de salão. Nos gramados defendeu as camisas do Glória, Avaí, Caxias e Palmeiras do Vila Nova. O basquete também está em seu currículo, sendo atleta da Arca.

A convivência com Beto é desde a infância. E a bola sempre esteve no nosso vocabulário. A diferença não era apenas de idade, mas principalmente de habilidade. Num dos passeios pelas ruas do Glória na garupa da bicicleta de minha mãe, me vi diante da casa do meu xará. Ai mamãe aproveitou para fazer marketing do filho que queria jogar bola e não tinha com quem e onde fazê-lo. Foi então que Beto se prontificou em ser meu professor de escolinha por um dia. Depois disso nunca mais. E eu fiquei sem o prosseguimento das aulas.

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem-vindos.

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