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LETRINHAS DO RDB

Do jeito caseiro

Todas as modalidades esportivas são movidas pela paixão. O basquete não foge desta regra. Foi assim nos primórdios, quando jogos
eletrizantes eram realizados antes dos bailes de sábado no salão da Liga de Sociedades, na rua Jaguaruna. E tudo continua assim até os dias de hoje. O que aconteceu foi um divisor de águas com a implantação do sistema profissional de gestão e de relacionamento com os atletas.

O que era antes exclusivamente amor à camisa passou a ser uma maneira de contar com atletas para trazer resultados, recebendo em troca o equivalente em cifras. No final dos anos 1990, com a marca da Datasul (empresa sucedida pela TOTVS), Joinville apareceu no cenário nacional, incluindo em seu elenco atletas norte-americanos, com uma campanha que empolgou a torcida e fez tornar minúsculo o Ginásio Abel Schulz, e já em seguida precisando recorrer ao então espaçoso Ginásio Ivan Rodrigues.

As coisas estavam seguindo em ritmo acelerado, necessitando de um apoio nas mesmas proporções. Foi quando surgiu a marca Akros (sucedida pela Amanco). A administração profissional desta equipe foi possível pelo apoio do prefeito Wittich Freitag, tornando viável que a FME (atual Sesporte) estivesse presente com uma quantia em espécie e toda a logística. Enquanto a empresa, através de sua agência de publicidade – a Dicas, viabilizasse as cifras necessárias para bancar o restante da estrutura.

Tudo não passou de uma temporada - 1994/1995. Mesmo assim representou mais um avanço, onde tive a oportunidade de contribuir
como assessor de imprensa e acompanhar a equipe numa inédita passagem para os playoffs.

A campanha única até aquela ocasião de um filiado da Federação Catarinense de Basquete só não foi mais adiante por ter
logo pela frente nas oitavas de final o temível e depois campeão Rio Claro.

As imagens são de um memorável confronto com Franca, enfrentando o adversário em seu reduto no interior paulista. Ali aparecem Plácido e Tom, que se revezavam na rouparia e massagem, Jackson Randal Mendes (presidente da SER Akros), supervisor Paulinho Carvalho, o técnico Marquinho Aga e este jornalista.

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos.

Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail

Da esquerda para direita, massagista e roupeiro Plácido, supervisor Paulinho Carvalho, treinador Marquinho Aga, Jackson Randal Mendes e Roberto Dias Borba, com roupeiro Tom agachadoFoto: Arquivo pessoal
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