C'est la vie: tudo na vida nasce, cresce e morre - Stella Bousfield

Garota, vai dizer que você nunca passou por aquela fase ruim que parece não acabar nuncaaaaaaaaaaa. Você se acha a desgraça do universo, uma das sete pragas, o pior ser do mundo. Às vezes o pé na lama dura meses, às vezes...anos. E ali, só com o narizinho pra fora do lodo, você - sem querer - pode se tornar uma pessoa não tão saudável (sim, vamos falar de inveja porque todo mundo se finge de santo, mas já a sentiu em alguma vez na vida, senão várias). Mas vá lá: você observa a vitória alheia e você, nada. Ah Deus, tem dó! Mas felizmente uma notícia boa: isso passa. Seja pelo rumo natural do universo (e aí, fica por conta de como você nomeia este processo) mas dependem muito também de apenas uma opção de vida.

A vida exige coragem, já falamos sobre isso aqui na coluna, mas depende muito também da percepção exata do momento certo de encerrar estes ciclos. Mas se você não consegue dar este salto, tudo bem também, não se martirize. Precisamos ter paciência com nós mesmas e entender que isso é um processo. Aliás, um processo essencial que nos ensina muito e faz sermos pessoas melhores. Afinal, você não seria a mulher que é se não tivesse passado por estes redemoinhos.

Mas não se esqueça que a vida só começa depois que saímos da zona de conforto. Fomos ensinadas por uma vida inteira a preferir a segurança, seja de um emprego, de uma carreira ou de um relacionamento. Por isso, hoje as opções tornam-se tão difíceis. Muitas vezes acabamos, sem querer, repetindo a história de nossas mães. Nós a amamos, elas são lindas, mas precisamos desfazer os "contratos de fidelidade" que criamos com elas. Elas viveram a história delas e nós precisamos viver a nossa. Êta, tarefinha difícil essa de viver. Mas vamos lá, juntas nós vamos conseguir. Um beijo e até a próxima edição.

Stella Bousfield é redatora publicitária e escreve para o blog https://asimediatas.blogspot.com/ que também tem página no Face:

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