Estado inaugura 254 novos leitos, ampliando capacidade de atendimento em todas as regiões

O Governo de Santa Catarina atingiu a marca histórica de 1.411 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ativos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), consolidando-se como o estado que mais incorporou leitos desse tipo no Brasil. Nos últimos dois anos, foram abertos 254 novos leitos, sendo 150 em 2023 e 104 em 2024, distribuídos entre neonatais (61), pediátricos (73) e adultos (100).

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, a expansão segue as diretrizes do governador Jorginho Mello e tem impacto direto na redução de vazios assistenciais e no aumento da capacidade de realização de cirurgias eletivas. "Estamos ampliando a capacidade de atendimento, e esses leitos são fundamentais para garantir suporte a pacientes críticos e diminuir as filas por cirurgias", afirmou.

Os novos leitos estão distribuídos estrategicamente em todas as macrorregiões do estado, contemplando municípios como Araranguá, Sombrio, Blumenau, Itajaí, Lages, São José e Chapecó. O modelo de funcionamento em rede do sistema hospitalar catarinense permite que pacientes sejam encaminhados para outras unidades, caso não haja vagas disponíveis em sua região de origem.

Novas aberturas previstas

Para os próximos meses, está prevista a inauguração de mais 40 leitos de UTI, divididos entre diferentes regiões:

- 10 leitos neonatais no Hospital e Maternidade Marieta Konder Bornhausen, em Itajaí;

- 10 leitos adultos no Hospital Santo Antônio, em Itapema;

- 10 leitos adultos na Fundação Hospitalar de Rio Negrinho;

- 10 leitos de UTI no Hospital Regional do Oeste.

Além disso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) mantém debates com municípios e hospitais para pactuar futuras ampliações, priorizando as regiões Oeste, Foz do Rio Itajaí e Grande Florianópolis.

Investimento e funcionamento

Para viabilizar a abertura dos novos leitos, o Governo do Estado tem investido na aquisição de equipamentos e custeia integralmente o funcionamento até a habilitação pelo Ministério da Saúde. O repasse mensal é de R$ 1,2 mil por leito vago e R$ 1,8 mil por leito ocupado.