Conferências Municipais e Regionais do Meio Ambiente são espaços democráticos para discutir e propor soluções sustentáveis frente à crise climática

A crise climática é uma realidade cada vez mais presente em Santa Catarina, com impactos diretos na vida cotidiana das comunidades. Para enfrentar esses desafios e construir soluções coletivas, o estado está mobilizando sua população para participar das Conferências Municipais e Regionais do Meio Ambiente, etapa preparatória para a 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente, que terá como tema "Emergência Climática: o Desafio da Transformação Ecológica".

As conferências locais, que ocorrerão até o dia 26 de janeiro de 2025, oferecem um espaço democrático onde cidadãos de todas as idades podem compartilhar experiências e propor estratégias para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. As propostas aprovadas avançarão para a Conferência Estadual e, posteriormente, para a etapa nacional, ajudando a moldar políticas públicas em nível nacional.

O secretário do Meio Ambiente e da Economia Verde de Santa Catarina, Guilherme Dallacosta, enfatizou a importância da mobilização: “Esses eventos são uma chance única de colocar as ideias da população em pauta e garantir que a voz de todos, especialmente daqueles mais impactados pela mudança climática, seja ouvida.”

Como participar

Todos os cidadãos maiores de 16 anos que residem no município há pelo menos dois anos podem participar gratuitamente. Para isso, é necessário entrar em contato com a prefeitura local, acompanhar as redes sociais da SEMAE ou acessar o site oficial da conferência: www.gov.br/cnma.

Os participantes não só contribuem com propostas, mas também podem se candidatar a representantes para a Conferência Estadual, tornando-se porta-vozes de suas comunidades na construção de políticas climáticas.

Eixos temáticos orientam os debates

Para otimizar as discussões, cinco eixos principais foram definidos:

1. Mitigação: Redução das emissões de gases do efeito estufa.
2. Adaptação e Preparação para Desastres: Planejamento para minimizar impactos de desastres naturais.
3. Transformação Ecológica: Caminhos para uma economia sustentável.
4. Justiça Climática: Enfoque nas populações mais vulneráveis às mudanças climáticas.
5. Governança e Educação Ambiental: Promoção da participação popular e da conscientização ambiental.