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Ibaneis exonera secretário de Segurança do DF, Anderson Torres

 O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou neste domingo, 8, que mandou exonerar seu secretário de Segurança, Anderson Torres - ex-ministro da Justiça do governo Jair Bolsonaro (PL). A dispensa ocorreu após grupos radicais invadirem as sedes dos Três Poderes, o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Torres está em Orlando, nos Estados Unidos, onde também se encontra Bolsonaro.

"Determinei a exoneração do Secretário de Segurança DF, ao mesmo tempo em que coloquei todo o efetivo das forças de segurança nas ruas, com determinação de prender e punir os responsáveis. Também solicitei apoio do governo federal e coloco o GDF à disposição do mesmo", escreveu o governador em sua rede social.

Ibaneis se manifestou às 17h08, cerca de três horas e meia após os manifestantes depredarem os prédios públicos na Esplanada. Os vândalos ultrapassaram barreiras policiais, arrancaram alambrados e não se intimidaram com as bombas de gás que foi usada pelo patrulhamento que estava na área. A ocupação lembra a ocupação do Capitólio, nos Estados Unidos, quando um grupo descontente com a derrota de Donald Trump invadiu o Congresso norteamericano.

Ibaneis disse que está em Brasília, "monitorando as manifestações e tomando todas as providências para conter a baderna antidemocrática na Esplanada dos Ministérios". Apoiadores de Bolsonaro invadiram os prédios públicos, depredando tudo por onde passaram. Os extremistas chegaram ao terceiro andar do Planalto, onde fica o gabinete do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Desde o resultado do 2º turno, em outubro, extremistas tem se manifestado de forma golpista contra a eleição de Lula. Durante semanas, os grupos radicais acamparam na porta de quarteis do Exército em Brasília, em São Paulo, no Rio de Janeiro e em outras capitais do País.

Do lado de fora do Congresso, os apoiadores de Bolsonaro aplaudiram a chegada da Polícia Militar do Distrito Federal. Transmissões ao vivo, em redes sociais como Instagram e Tik Tok, mostram os manifestantes chamando policiais de patriotas. Em grupos restritos, apoiadores de Bolsonaro falavam em invasão ao Congresso, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo, segundo eles, é tirar Lula e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, do poder com uma intervenção militar.

Em transmissões por redes sociais, os extremistas faziam questão de divulgar seus atos de vandalismo. Num dos vídeos, um grupo não sabia se tinha invadido o prédio do Legislativo ou do comando do Executivo. As imagens mostram que eles estavam no térreo do Palácio do Planalto.





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