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Saúde mantém o monitoramento dos casos de Mpox no Estado

  • Foto: Ricardo Trida / Arquivo / SECOM -

Ao todo, são 14 casos no estado

Em 2024, Santa Catarina registrou 14 casos de Mpox (antiga varíola dos macacos), conforme dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive). Todos os casos confirmados foram em homens com idades entre 20 e 59 anos, sendo a faixa etária predominante entre 30 e 39 anos, representando 42,9% dos casos. As cidades com registros de infecções incluem Florianópolis (7), Itajaí (4), Joinville (1), Balneário Piçarras (1) e São José (1).

João Augusto Fuck, diretor da Dive, destaca que o estado possui um Plano de Contingência para a Mpox, e que a vigilância está atenta a possíveis novos casos, especialmente variantes importadas. Ele esclarece que os casos atuais em Santa Catarina são de uma variante diferente da que circula em países africanos.

Os casos suspeitos devem ser submetidos à coleta de amostras, que são encaminhadas ao Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN/SC) para diagnóstico. Em casos confirmados, as amostras são enviadas para sequenciamento genético, com o objetivo de monitorar a possível introdução da variante africana no estado.


Sintomas

O período de incubação é em média de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, baixa energia e gânglios linfáticos inchados, seguidos ou acompanhados pelo desenvolvimento de erupção cutânea. As erupções na pele começam no rosto e se espalham para outras partes do corpo, incluindo mãos, pés, genitais e áreas mucosas.

As pessoas devem permanecer atentas aos sintomas da doença, e na presença destes, buscar um serviço de saúde para atendimento e orientações.

Transmissão

A mpox é transmitida principalmente por meio de contato próximo com lesões cutâneas, fluidos corporais ou materiais contaminados, como roupas e lençóis. Pode ocorrer transmissão entre pessoas, especialmente por meio de contato físico prolongado ou por gotículas respiratórias, embora essa última via seja menos comum. A transmissão do vírus cessa após o desaparecimento das crostas das lesões.

Prevenção

Para evitar a transmissão é importante isolar o caso confirmado. Também evitar contato direto com pessoas ou materiais infectados. Lavar sempre as mãos. Vacinar pessoas que tiveram contato com os infectados.

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