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Meta anuncia demissão de 5% de seus funcionários
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Foto: Internet / Reprodução -
Decisões incluem cortes baseados em desempenho, ajustes na moderação de conteúdo e mudanças em programas de diversidade
A Meta, dona das gigantes das redes sociais Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou planos de demitir 3.600 funcionários considerados de "menor desempenho" ao longo de 2025. A medida, que corresponde a cerca de 5% da força de trabalho global da empresa, foi comunicada em um memorando interno enviado pelo CEO Mark Zuckerberg e confirmado pela companhia nesta terça-feira (14).
Com aproximadamente 72.400 funcionários em setembro de 2024, a Meta justifica a decisão como parte de uma estratégia para aumentar a eficiência organizacional. "Decidi elevar o nível de gestão de desempenho e remover mais rapidamente as pessoas com menor performance", afirmou Zuckerberg no comunicado.
Embora práticas similares sejam comuns em grandes empresas dos Estados Unidos, como a Microsoft, que recentemente anunciou cortes de menos de 1% de seu quadro, a Meta se destaca pela mudança. Em paralelo às demissões, a empresa planeja contratar novos profissionais para ocupar essas posições ainda este ano.
As decisões fazem parte de um pacote mais amplo de medidas que visam transformar a gigante das redes sociais em meio a mudanças políticas e econômicas globais. Entre as ações recentes, Zuckerberg encerrou o programa de verificação de fatos, que combatia a desinformação, mas era alvo de críticas de setores conservadores. Além disso, a Meta desativou programas de promoção à diversidade e relaxou as regras de moderação de conteúdo em suas plataformas, permitindo insultos e ataques contra mulheres e a comunidade LGBTQIA+.
Essas mudanças acompanham o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos e sua parceria política com Elon Musk, proprietário da Tesla e do X (antigo Twitter).
Especialistas avaliam que os ajustes refletem a busca da Meta por uma identidade mais alinhada ao cenário político e social norte-americano. No entanto, as decisões também geram preocupações entre defensores de políticas de diversidade e organizações de combate à desinformação.
A Meta, que havia promovido o "ano da eficiência" em 2023 com milhares de demissões, sinaliza que a reformulação continua a ser uma prioridade estratégica para os próximos anos.
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