Da redação - Roberto Dias Borba - 17/6/2022 - 19h59min

Na primeira série do ensino fundamental, que na época chamávamos de "curso primário", a cada dia caminhávamos até o Grupo Escolar Osvaldo Aranha, na rua Lindóia. No retorno, uma breve parada à frente da fachada do Glória para tentar decifrar os cartazes do Cine Palácio que o mestre David da Graça, o Cocada, anunciava para o filme da noite. O cinema não era o nosso caminho. Queríamos colocar em ordem o bê-a-bá que dona Cecy Pessoa Brenaisen tentava nos ensinar. Foi assim que eu e o colega João de Jesus Moreira aprendemos a ler.
BOM DE LEITURA, FRACO DE REDAÇÃO
O boletim da última série do ensino fundamental comprova que sobravam notas boas na leitura e ficavam faltando na redação. Até em matemática estava com minha situação resolvida. O despertar para conseguir colocar na ponta do lápis os pensamentos que estavam em minha mente só foi acontecer com o passar do tempo. Tudo em seu tempo, igual diz a frase surrada pelo próprio tempo, mas que passou a se encaixar perfeitamente com o que estava reservado para a minha vida profissional. Melhor mesmo é ter esta imagem para conseguir rever a assinatura do responsável pelo aluno.

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de "Glória´s do Menino Jornalista", uma coletânea de textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com

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