TÁ TUDO BEM ESSE TROCA-TROCA? Stella Bousfield.

Outro dia assisti ao filme "Senhor Estagiário" (na verdade, revendo porque amooooo filminhos que parecem saídos da Sessão da Tarde). E sabe o que eu mais gosto nele? O fato da protagonista, vivida por Anne Hathaway, ser proprietária de uma bem-sucedida start up de venda de roupas online. É legal como ele levanta a discussão sobre a inversão de papéis na família, ou seja, quando a mulher é o carro-chefe financeiro do casal. E ele trata bem do peso que isso representa para nós. Você não acha que ainda pareça desconfortável para a maioria das pessoas quando somos nós que saímos para trabalhar enquanto os homens cuidam da casa? Ainda parece ser uma carga quando são eles que abrem mão de sua carreira em prol da organização do dia a dia. 

Parece uma escolha tão natural quando a mulher abre mão de suas aspirações profissionais que nos salto aos olhos quando vemos um ícone feminino no mundo dos negócios. Parece que todos olham para o homem com uma certa dó, não acha? O filme que citei ali em cima até chega a discutir um possível " direito" à traição pelo fato deles estarem neste papel. Acredita? Mas uma coisa nesta história toda tem que ficar bem clara: estamos falando de troca. A troca de papéis não significa sobrecarga de papéis. Querida, nada de dar conta de tudo fora e dentro de casa. É importante lembrar que o adjetivo "guerreira" que ouvimos com tanto orgulho no dia da mulher é uma glamourização para mulheres sobrecarregadas. E não tem nada de bonito nisso.  Li agora há pouco um artigo no Instagram que resume bem isso: mulheres-maravilha tomam Redbull e vivem com um dorflex na bolsa. Então, parece ser o máximo ser uma mulher foda, mas não é. Então a dica é: respeite-se. Tire o sutiã, dê uma relaxada, permita-se viver um pouco mais leve. Você não precisa ser perfeita. Fica a dica e até mais, girls!  Obs: Ah, outra boa dica de filme sobre este tema é "Mulheres perfeitas." Você vai gostar.