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A líder de governo na Assembleia Legislativa de SC (Alesc), deputada Paulinha (PDT), disse na sexta-feira (4) que nem o Executivo nem a oposição têm os votos necessários vencer a disputa sobre o processo de impeachment que tramita na Casa. Isso indica que boa parte dos parlamentares ainda não posicionaram com clareza na questão. "Hoje não tem [os 14 votos], mas daqui a pouco terá. O processo de diálogo vem sendo edificado dia a dia. E eu digo que não tem, e o lado de lá também não tem 27 votos. Nós temos um grande número de deputados que ainda não se definiu ou não declarou sua definição", afirmou a deputada.
Para se salvar em plenário, o governador Carlos Moisés da Silva precisa de um terço dos votos, ou seja, 14 deputados. Do outro lado, para dar seguimento à denúncia, são necessários dois terços, 27 votos. Segundo ela, a abertura de um novo processo de impeachment é ato totalmente político. "O Moisés é um homem muito correto de caráter na minha avaliação, mas ele se fechou muito num primeiro momento. Isso gerou uma descrença no Parlamento", disse.
A comissão que analisa o primeiro pedido iniciou o cronograma de trabalho nesta terça-feira (8). Pelo calendário aprovado pelo colegiado, o relatório será apresentado em 15 de setembro. Independente da posição do relator, deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB), a matéria vai a plenário. "Eu confio muito que a gente pode reverter esse problema que foi gerado por mil razões e ali frente ter chance efetiva de êxito na liquidação desta matéria", acrescentou. (RCN Rede Catarinense de Notícias Adjori SC)
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