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Russos reforçam ataques contra Mariupol no 17º dia da guerra

  • DW -

Imagens de satélite mostram edifícios da cidade portuária atingidos por bombas. Autoridade local diz que 1,5 mil já morreram no município, que está cercado. Scholz e Macron falam com Putin, mas negociações não avançam.Militares russos lançaram neste sábado (12/03) intensos ataques contra a cidade portuária de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que atingiram dezenas de prédios residenciais, segundo imagens de satélites. Autoridades ucranianas relataram que os russos controlaram a periferia leste da cidade e apertaram seu cerco.

Mariupol tem sido uma das localidades mais afetadas pelos ataques russos desde o início da guerra. A cidade de cerca de 430 mil moradores está sitiada e esforços para levar comida, água e remédios e para evacuar seus cidadãos foram frustrados neste sábado. Mais de 1,5 mil pessoas morreram na cidade desde o início da guerra, segundo a administração local, e os constantes bombardeios interromperam esforços para enterrar os mortos em valas comuns.

Novas imagens de satélite divulgadas pela Maxar Technologies neste sábado mostram dezenas de prédios de apartamentos de Mariupol severamente danificados. A DW não foi capaz de confirmar as fotos de forma independente. Um jornalista da agência Associated Press testemunhou tanques atirando contra um edifício residencial de nove andares.

"Eles estão bombardeando a cidade 24 horas por dia, lançando mísseis. É ódio. Eles matam crianças", disse o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, durante um discurso em vídeo. A conquista de Mariupol seria útil para a Rússia criar um corredor terrestre até a Crimeia, região da Ucrânia que Moscou invadiu e controlou em 2014.

Autoridades ucranianas disseram neste sábado que as forças russas bombardearam uma mesquita na cidade, onde 80 civis, incluindo cidadãos turcos, se abrigavam. No entanto, a informação foi negada por Ismail Hacioglu, da associação local de mesquitas, que disse à televisão turca que a área esteve sob bombardeio, mas que a mesquita não foi atingida.

A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, disse que 13 mil pessoas foram evacuadas por corredores humanitários de várias cidades ucranianas no sábado, mas não de Mariupol. Ela culpou os russos pela insucesso da evacuação da cidade portuária.

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