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Pandemia,lockdown e dia das mulheres são destaques na Alesc

  • Daniel Conzi/Agencia AL -

O avanço descontrolado da pandemia do coronavírus, a possibilidade de lockdown ganharam destaque na sessão de terça-feira (9) da Assembleia Legislativa.

"A situação é desesperadora, em carta aberta os maiores hospitais privados de Florianópolis comunicaram que estão fechando as portas. O prefeito de Lages, Antonio Ceron, decretou lockdown. Não podemos deixar de agir, como disse o prefeito daqui a pouco não vai faltar só UTI, mas lugar para enterrar nossos mortos".

Ada de Luca (MDB) criticou a maquiagem da pandemia.

"Diante do pior momento temos de parar de tomar decisões erradas, de dourar a pílula, de melhorar a aparência, de colocar porta-copos. É triste, mas temos de parar de maquiar, precisamos administrar um remédio amargo e doloroso", avaliou Ada, referindo-se ao lockdown.

A parlamentar citou os exemplos dos EUA e de Israel, que já vacinaram grande parte da população. "Aqui no Brasil não temos a certeza sobre a vacinação, vai demorar muito para termos vacinação em massa", previu Ada.

Marlene Fengler (PSD) também destacou o crescimento dos casos de Covid e pregou a união de esforços.

"O momento é de união, de trabalharmos juntos para encontrar soluções, este Parlamento não pode se perder em debates que não contribuem. Os números são desoladores e a realidade de perto, pior ainda. A superlotação não é isolada, hoje Santa Catarina tem 388 pessoas na fila da UTI", informou Marlene.

A deputada defendeu a decisão do prefeito de Lages de decretar lockdown no município.

"É óbvio que ele não queria lockdown, é empresário, mas é a melhor alternativa para desafogar a rede hospitalar", garantiu Marlene, que citou o caso de Chapecó que atualmente conta com 106 leitos de UTI Covid, mas que são insuficientes diante da demanda.

Além de recomendar coragem aos gestores para tomarem decisões corretas, Marlene sugeriu suspender a cobrança de ICMS das empresas que adotam o simples nacional, caso o lockdown seja decretado em todo estado, bem como a criação de um fundo estadual de apoio aos pequenos.

Por outro lado, Ada de Luca, Paulinha (PDT) e Marlene repercutiram na tribuna a passagem do dia internacional da mulher, celebrado na última segunda-feira.

"Que nunca nos falte fibra e garra, as mulheres estão mostrando sua força como cuidadoras, agentes comunitárias, cientistas e líderes nacionais, que mesmo carregando fardos desproporcionais, oferecem contribuição fundamental neste momento de pandemia", afirmou Ada.

A emedebista defendeu a igualdade entre homens e mulheres, a participação da mulher na tomada de decisões, o fim da violência de gênero, a divisão igualitária dos trabalhos domésticos e o acesso pleno aos serviços de saúde.

Paulinha concordou com a colega e sugeriu aos demais deputados agilizar a tramitação dos projetos de leis que dizem respeito à mulher.

"São 41 projetos relacionados com as mulheres, sugiro promover uma reunião de líderes para neste mês de março escolher uma data para apreciar as proposições que têm concordância da Casa", opinou Paulinha.

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