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Guarda de relíquias e muito trabalho na rotina do Cartório de Distribuição de Joinville
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O Cartório de Distribuição de Feitos Cíveis da comarca de Joinville centraliza os dados das ações que tramitam na unidade jurisdicional, inclusive aqueles da área da Infância, Fazenda e Juizado Especial. O acesso a todos os processos distribuídos faz dele um elo para informações entre as partes interessadas e o Judiciário.
À frente do setor desde 1976, a distribuidora judicial Raquel Ramos dos Anjos relembra a transição dos processos físicos para os digitais iniciada em 2014. "Com a tecnologia, os papéis saíram de cima da mesa e foram para dentro dos computadores, mas não diminuiu o trabalho dos servidores", explica.
O cartório possui livros de registros anteriores à década de 1920. "São relíquias, escritas manualmente, incluídos termos de abertura assinados por juízes que passaram pela comarca", afirma. Hoje, a documentação digital mais os arquivos físicos antigos "garantem um retorno a todos que chegam até nós com alguma demanda ou pedido de consulta de processos", assegura.
A procura pelos serviços é intensa e constante mesmo durante a pandemia. Os funcionários se revezam para respeitar o distanciamento. Os atendimentos passaram a ser em sua grande maioria via telefone e e-mail. "Porém, não é possível manter a rotina somente virtual. Há cidadãos que apresentam dificuldade para acessar o sistema, alguns sem habilidade no uso da tecnologia, por isso não deixamos de atender os que nos procuram no fórum", enfatiza Raquel.
Compete também ao cartório de distribuição a emissão de certidões, recebimento de cartas precatórias, registros de averiguação de paternidade, inscrição no cadastro de adoção, processos de aproximação, de mediação, registro de peritos e de jus postulandi.
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