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Educação promove capacitação para merendeiras com receitas naturais e sem açúcar

  • SECOM - PMJ -

A Prefeitura de Joinville, por meio de uma parceria com a Epagri, realiza esta semana uma formação para merendeiras terceirizadas da Rede Municipal de Ensino. Ao todo, 226 profissionais participam da capacitação, que tem atividades teóricas e práticas realizadas na sede da Epagri e também na Escola Municipal Carlos Heins Funke, em Pirabeiraba.

Duas vezes por ano, a Secretaria de Educação promove esta atividade. A primeira foi realizada no início do ano letivo. O principal objetivo é manter as profissionais atualizadas sobre as ações que devem ser adotadas para garantir a segurança alimentar dos estudantes. 

A Resolução nº 6 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) trouxe alterações na oferta da merenda. Uma das principais está relacionada ao fornecimento de alimentos para as crianças de 0 a 3 anos que não deve conter açúcar. 

"É um desafio que enfrentamos diariamente nas escolas, porque em muitas situações o açúcar já está introduzido na alimentação da criança. Mas sabemos o quanto isso pode atrapalhar, inclusive no desempenho escolar. Na formação prática, nossas merendeiras estão aprendendo receitas sem a utilização de açúcar, por exemplo", explica Kerolin Tuane Batista da Silva, nutricionista da Secretaria da Educação. 

Outra novidade são as receitas com biomassa de banana. O item vai fazer parte do cardápio da merenda escolar das Escolas Municipais neste segundo semestre. 

A legislação prevê que pelo menos 75% da alimentação ofertada aos estudantes seja com produtos naturais ou minimamente processados. Além deste cuidado, em Joinville, cerca de 37% dos produtos que integram a alimentação escolar são oriundos da agricultura familiar, o que gera renda e fomenta a permanência das famílias no campo. 

Devido à pandemia, os grupos de merendeiras que participam da formação são divididos para reduzir a quantidade de pessoas nas salas e na cozinha. "Essa parceria entre a Secretaria da Educação e a Epagri é muito importante porque conseguimos, além da formação teórica, proporcionar o aprendizado prático. Toda essa ação promove boas práticas que refletem diretamente na educação alimentar dos estudantes", completa Kerolin.

Além da formação para todas as merendeiras, algumas cozinheiras chefes foram treinadas para serem multiplicadoras das ações nas escolas da Rede.

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