logo RCN

Rússia lança novo ataque massivo contra a região de Odessa

  • Foto: Ukrainian Armed Forces / Reuters -

Bombardeios visaram infraestrutura energética

A Rússia lançou nesta quinta-feira (20) um ataque massivo contra a região de Odessa, no sul da Ucrânia, visando a infraestrutura energética pertencente à empresa privada DTEK, informou a companhia nas redes sociais.

O ataque ocorreu depois de as forças russas terem atacado outra infraestrutura energética em Odessa na terça-feira (18), deixando 160 mil pessoas sem eletricidade e aquecimento, segundo o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

De acordo com as autoridades regionais, cerca de 50 mil pessoas ainda estão sem energia.

"O inimigo continua o seu terror contra o setor energético pela segunda noite consecutiva", escreveu o DTEK sobre o ataque de hoje, acrescentando: "Assim que os trabalhadores do setor energético receberem permissão dos militares e dos serviços de emergência, começarão imediatamente a inspecionar os equipamentos e a realizar reparações de emergência".

Os ataques ocorreram depois de o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, ter afirmado, terça-feira (18), durante encontro com o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em Riad, que a Rússia nunca pôs em risco o sistema energético civil da Ucrânia.

Segundo o vice-chefe do Estado-Maior da Marinha russa, em entrevista publicada hoje pelo jornal Krasynaya Zvezda, a Ucrânia sofreu mais de 1 milhão de baixas desde o início da guerra, que completa três anos na segunda-feira (24).

"Só em 2020, o número de mortos e feridos nas fileiras das Forças Armadas da Ucrânia atingiu 590 mil militares. Desde o início da operação militar especial (a campanha na Ucrânia), esse número ultrapassou 1 milhão", disse Rudskoy aos meios de comunicação oficiais do Ministério da Defesa russo.

O general afirmou que as propostas para reduzir a idade de recrutamento para 18 anos e enviar armas ocidentais para o Exército ucraniano "só vão prolongar o conflito e levar a sacrifícios humanos desnecessários".

"De um modo geral, as perspectivas para o desenvolvimento do conflito na Ucrânia já não dependem do regime de Kiev, mas da prontidão do Ocidente em construir uma arquitetura de segurança europeia que tenha em conta os interesses da Federação Russa", enfatizou.
Rudskoy disse que o ano passado marcou um "ponto de virada" nos objetivos russos relacionados à campanha militar na Ucrânia.

"O regime de Kiev já não será capaz de alterar significativamente a situação no campo de batalha", disse, acrescentando que a Ucrânia perdeu em grande parte sua capacidade de fornecer armas e equipamento.

Até 2024, acrescentou o general, as tropas russas terão assumido o controle de quase 4.500 quilômetros quadrados na zona de operações militares.

Sobre a situação na região fronteiriça de Kursk, parte da qual está ocupada pelas tropas ucranianas desde agosto do ano passado, Rudskoy afirmou que a iniciativa pertence "inteiramente" ao Exército russo.

"As tropas russas estão a avançar em todas as direções. O inimigo está a sofrer perdas significativas e a recuar das suas posições, apesar de terem sido transferidas reservas adicionais para ele", disse.

Joinville realiza mutirão de vacinação no domingo com imunização contra dengue Anterior

Joinville realiza mutirão de vacinação no domingo com imunização contra dengue

Número de atendimentos por lesões de água-viva ultrapassa 5,8 mil em SC Próximo

Número de atendimentos por lesões de água-viva ultrapassa 5,8 mil em SC

Deixe seu comentário