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Joinville homenageia imigrantes em solenidade no Cemitério do Imigrante
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Foto: Prefeitura de Joinville / Divulgação -
Evento tradicional reverencia os pioneiros da cidade e destaca a trajetória do alemão Carl Friedrich Gustav Hoepfner
Neste domingo (9), a Prefeitura de Joinville, por meio da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), realiza a tradicional Homenagem aos Imigrantes. O evento, que integra as comemorações dos 174 anos do município, acontece a partir das 8h no Cemitério do Imigrante (Rua XV de Novembro, 1000 – América).
Organizada em parceria com a Sociedade Cultural Alemã, a cerimônia é um momento de reconhecimento aos imigrantes que contribuíram para o desenvolvimento da cidade. Neste ano, a homenagem especial será para Carl Friedrich Gustav Hoepfner, imigrante alemão que se destacou tanto no setor comercial quanto no cenário cultural de Joinville.
A programação do evento inclui uma apresentação musical do duo formado por Fabrícia Piva (violino) e Orimar Hess (acordeon). Ao final da solenidade, a entrega de flores na sepultura da família Hoepfner simboliza a homenagem póstuma a todos os imigrantes que ajudaram a construir a história da cidade.
Carl Friedrich Gustav Hoepfner: empreendedor e incentivador da cultura
Natural de Jena, na Alemanha, Carl Friedrich Gustav Hoepfner chegou ao Brasil em maio de 1855 a bordo do navio Comet, que partiu do Porto de Hamburgo e desembarcou em São Francisco do Sul após três meses de viagem. Acompanhado de sua esposa, Johanna Elisabeth Magdalena Brockmann, e do filho Eduard, de apenas um ano e meio, Hoepfner estabeleceu residência na então Estrada Paraty, atual Rua Copacabana, no bairro Anita Garibaldi. No Brasil, a família cresceu e teve mais nove filhos.
Tintureiro de profissão, Carl Friedrich tornou-se um dos principais empreendedores da área na Colônia Dona Francisca, atendendo moradores locais e expandindo seus negócios para outras cidades como São Francisco do Sul, Itajaí e Florianópolis, onde abriu uma filial de sua tinturaria.
Além de sua atuação no comércio, Hoepfner também teve um papel relevante no cenário cultural joinvilense, chegando a compor peças teatrais que foram encenadas por associações culturais da cidade.
Faleceu em 20 de junho de 1915, aos 85 anos, dois anos após a morte de sua esposa, Johanna, em 7 de setembro de 1913. O casal foi casado por 65 anos e celebrou Bodas de Diamante, deixando um legado significativo para a história de Joinville.
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