Estado registra aumento na força de trabalho e rendimento médio; destaque para geração de empregos na indústria e serviços

Santa Catarina segue consolidando seu destaque no cenário econômico nacional ao atingir a menor taxa de desocupação dos últimos 10 anos. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (22), a taxa de desemprego no estado caiu de 3,2% no segundo trimestre de 2024 para 2,8% no terceiro trimestre. O índice coloca Santa Catarina como a terceira menor taxa de desocupação do país, atrás apenas de Rondônia (2,1%) e Mato Grosso (2,3%), enquanto a média nacional foi de 6,4%.

Além disso, a força de trabalho ocupada cresceu 4,3% na comparação anual, com um acréscimo de 172 mil trabalhadores. O volume de desocupados também caiu 19% no mesmo período, reduzindo de 147 mil para 118 mil.

Emprego em alta: destaque para indústria e serviços

O setor industrial liderou a criação de empregos, com 36 mil novas vagas, seguido pelo comércio e reparação de veículos, que adicionaram 32 mil postos. Os setores de serviços relacionados à informação, comunicação e atividades financeiras também tiveram um crescimento expressivo, com 28 mil novas contratações. O setor de alojamento e alimentação registrou o maior aumento proporcional, com alta de 16% no número de trabalhadores, somando 25 mil novas vagas.

O secretário de Estado de Indústria, Comércio e Serviço, Silvio Dreveck, atribuiu os resultados ao ambiente de negócios favorável. “A confiança do empresariado em Santa Catarina é reflexo das políticas de incentivo, como o Pronampe SC e o Pró-Emprego. Esses programas estimulam a competitividade e fortalecem nosso setor produtivo”, destacou.

Maior rendimento e menor informalidade

Além da alta na geração de empregos, o rendimento médio do trabalhador catarinense subiu 5,4% entre o terceiro trimestre de 2023 e o mesmo período de 2024, passando de R$ 3.459 para R$ 3.645. Esse valor está 12,9% acima da média nacional de R$ 3.227, reforçando o poder de compra no estado.

Santa Catarina também possui a menor taxa de informalidade do Brasil e se destaca por seu baixo índice de jovens que não estudam nem trabalham, apenas 10%, comparado à média de 14% nas regiões Sul e Sudeste.

Políticas públicas e o futuro da economia

O governador Jorginho Mello celebrou os resultados, destacando o perfil empreendedor do estado e o suporte governamental. “Santa Catarina é feita por pessoas que trabalham e produzem. Nosso papel é fomentar o empreendedorismo, atrair investimentos e garantir oportunidades para todos os catarinenses”, afirmou.

O secretário de Planejamento, Edgard Usuy, também ressaltou o impacto positivo das políticas estaduais. “Os números mostram que nossas ações educacionais e de geração de oportunidades estão preparando os jovens e fortalecendo a economia. O desafio agora é garantir que esse crescimento seja sustentável e alcance toda a população”, concluiu.