Com altas nos preços das passagens aéreas e o desejo de viajar aumentando cada vez mais, a Associação Internacional de Transporte Aéreo dobrou sua previsão de lucro para o setor neste ano, fechando em US$ 9,8 bilhões. Para ter ideia da mudança, em dezembro, a IATA previa resultado de US$ 4,7 bilhões em 2023.

Ainda assim, o fluxo de passageiros não chegará no patamar pré-pandemia. A associação prevê um total de 4,3 bilhões de viajantes — 96% do volume de 2019, quando o setor teve lucro de US$ 26,4 bi.

Olhando para o globo… 

As empresas aéreas da América do Norte devem ter lucro de US$ 11,5 bi e as europeias de US$ 5 bi. Mas as asiáticas e as latino-americanas puxam a média da previsão para baixo, com prejuízos de US$ 7 bi e US$ 1,4 bi.

Nos EUA, por exemplo, enquanto a inflação persiste e os juros continuam altos, os consumidores estão evitando comprar roupas e reformar suas casas, mas não estão desistindo das férias.

No mês passado, uma pesquisa feita no país descobriu que 50% dos americanos planejavam tirar férias durante o verão  — que incluíam hospedagem paga —, mais que os 46% em 2022.