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Equatorianos vão às urnas escolher novo presidente da República

  • Foto: Redes sociais -

Candidatos se comprometeram a combater o crime e melhorar a economia do país, que passa por dificuldades, em meio ao aumento da violência atribuída a traficantes de droga

Neste domingo, os cidadãos equatorianos se dirigem às urnas para um momento crucial na história política do país: a escolha do sucessor do presidente Guillermo Lasso. No entanto, o clima que cerca este processo eleitoral é de intensa tensão, impulsionado por uma série de eventos perturbadores.

Uma sombra ameaçadora paira sobre o pleito, com relatos de ameaças de morte direcionadas ao jornalista Christian Zurita, que assumiu a posição do candidato assassinado Fernando Villavicencio. Através das redes sociais, Zurita expôs ter sido alvo de ameaças que, segundo ele, foram postadas por um usuário com o pseudônimo "Cartel Jalisco N.G.". Este indivíduo teria deixado uma mensagem inquietante na plataforma TikTok, que dizia "Cristian treme". Diante dessas ameaças, Zurita declarou que, embora elas não deterão sua determinação, ele e sua equipe estão tomando medidas de segurança aprimoradas para prevenir possíveis incidentes similares ao trágico acontecimento de 9 de agosto.

No fatídico dia 9 de agosto, Fernando Villavicencio, candidato que fora assassinado, foi vítima de um ataque mortal enquanto saía de um comício na região Norte de Quito. Ele já havia feito acusações graves, alegando que o líder da quadrilha criminosa "Los Choneros", um grupo aliado ao cartel mexicano de Sinaloa, o havia ameaçado de morte. O assassinato de Villavicencio gerou uma onda de comoção e alarme, lançando dúvidas sobre a segurança dos envolvidos no processo político.

Neste cenário carregado, Luisa Gonzalez emerge como uma figura central nas pesquisas eleitorais. Com ligações com o ex-presidente Rafael Correa, Gonzalez conquistou a liderança nas sondagens, o que a coloca em uma posição de destaque para o resultado das eleições deste domingo. Sua trajetória política e conexões trouxeram um equilíbrio entre esperança e incerteza para os equatorianos, enquanto o país se prepara para determinar o futuro de sua liderança.

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