Levantamento aponta alta infestação do Aedes aegypti em diversas regiões de SC
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Foto: SES / Divulgação -
49 municípios estão em alto risco de transmissão da dengue, aponta levantamento
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), divulgou os resultados do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) referente aos meses de janeiro e fevereiro de 2025. O boletim identificou que 49 municípios catarinenses estão em alto risco de transmissão da dengue, chikungunya e Zika, principalmente nas macrorregiões do Grande Oeste, Planalto Norte e Nordeste do estado.
O levantamento foi realizado em 175 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti, com exceção de Belmonte, que não realizou a atividade. De acordo com os dados, 60 municípios (34,5%) apresentaram baixo risco, 65 (37,4%) foram classificados com médio risco e 49 (28,2%) foram identificados como de alto risco para a transmissão das doenças.
O LIRAa é uma ferramenta essencial para monitoramento da infestação do mosquito, permitindo a identificação das áreas mais afetadas e dos principais criadouros. Durante as inspeções, foram analisados 135.183 depósitos de água. Os principais focos identificados estavam em pequenos recipientes móveis, como pratinhos de plantas e baldes (40%), lixo e sucata (30,1%) e recipientes fixos, como calhas e piscinas (13,4%).
Para o diretor da DIVE, João Augusto Fuck, os números demonstram a necessidade de intensificar as ações de controle do Aedes aegypti. “É fundamental o envolvimento das gestões municipais e da sociedade civil para eliminar ou adequar locais que possam acumular água. O controle do vetor continua sendo a melhor estratégia para evitar a transmissão dessas doenças em Santa Catarina”, reforçou.
Com os resultados do levantamento, a Secretaria de Saúde recomenda que os municípios reforcem campanhas de conscientização e intensifiquem ações de eliminação de criadouros do mosquito. A colaboração da população é essencial para reduzir os índices de infestação e evitar surtos das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
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