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Estudos para requalificação ambiental das lagoas de estabilização da ETE Jarivatuba seguem em andamento
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Foto: Prefeitura de Joinville/Divulgação -
A etapa atual é de finalização dos projetos básicos de arquitetura, infraestrutura verde, paisagismo e urbanismo
A Companhia Águas de Joinville dá sequência aos estudos para requalificação ambiental das lagoas de estabilização da Estação de Tratamento de Esgoto ETE Jarivatuba. A etapa atual é de finalização dos projetos básicos de arquitetura, infraestrutura verde, paisagismo e urbanismo. Os estudos iniciaram em outubro de 2024.
O escopo da requalificação ambiental é composto por dois pilares: o plano de manejo do lodo presente nas lagoas, a partir de sistema que fará o tratamento do resíduo sem necessidade de remoção ou utilização de aditivos químicos, e a construção de uma área pública contemplativa no local, o que depende da conclusão da etapa de captação de recursos, fundamental para permitir o início das obras.
Os trabalhos estão sob responsabilidade da Phytorestore Brasil, que venceu o processo licitatório e é especializada em Soluções Baseadas na Natureza (SbNs). A solução proposta envolve o tratamento da água por meio de filtragem realizada por raízes de plantas, as quais acumulam microrganismos que decompõem as substâncias.
“A proposta de requalificação das lagoas desativadas tem, como objetivo principal, a intervenção em uma infraestrutura antes utilizada como parte do sistema de saneamento, visando soluções para o lodo das lagoas através do uso de Soluções Baseadas na Natureza, a exemplo dos Jardins Filtrantes”, explica Cláudia Rocha, gerente de Qualidade e Meio Ambiente da Águas de Joinville.
Comunidade ouvida sobre a requalificação das lagoas da ETE Jarivatuba
Neste mês, a Companhia Águas de Joinville promoveu a segunda reunião comunitária participativa com os moradores da região, com o objetivo de apresentar o que foi elaborado até o momento, captar impressões e levantar sugestões de melhorias.
Sidinei Silva, morador do bairro Ulysses Guimarães e presidente da Associação da Comunidade Rio Velho, participou da reunião comunitária e aprovou o formato utilizado para promover a participação do público. “O espaço será um presente para os moradores da zona Sul, e como será feito para o público, é muito importante esse processo de mostrar como vai ser e entender a opinião da comunidade”, ressaltou.
As lagoas foram desativadas em 2021, após a nova ETE Jarivatuba, construída na mesma área da antiga unidade, entrar em operação. A área a ser recuperada por meio de requalificação ambiental é de aproximadamente 430 mil metros quadrados e engloba 12 lagoas. O volume que será tratado é estimado em 17,6 milhões de metros cúbicos, que é equivalente a sete mil piscinas olímpicas.
O estudo e o projeto para requalificação das lagoas, orçados em R$ 4,13 milhões, têm prazo de execução de 18 meses. A previsão é que todo o trabalho envolvendo o estudo e os projetos sejam concluídos na metade do ano que vem, com a entrega dos projetos executivos e estudos ambientais e sociais.
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