Moradores pedem remoção de árvores por questões de segurança

A Comissão de Economia da Câmara de Vereadores de Joinville discutiu, na tarde desta segunda-feira (20), a situação das 119 palmeiras localizadas às margens da estrada do Atalho, na zona rural do bairro Vila Nova. O encontro foi motivado por solicitações de moradores da região, que pedem a remoção de parte das árvores, plantadas há cerca de 20 anos em área privada com pouco espaçamento entre si.

Durante a reunião, Valmor Cardozo da Silva, morador da localidade, relatou que a visibilidade nos acessos à estrada está comprometida pela proximidade entre as árvores e a via, aumentando os riscos de acidentes. Segundo ele, a queda de folhas pode afetar motociclistas e motoristas, especialmente em uma via que recebe trânsito pesado, incluindo caminhões.

Representantes da Secretaria de Meio Ambiente (Sama) e da Defesa Civil participaram do debate e concordaram com a necessidade de uma análise mais ampla da situação. O gerente da Unidade de Proteção Civil, Maiko Richter, propôs a realização de um estudo técnico conjunto para avaliar os riscos que as árvores podem representar.

Jackson Santos, da Gerência de Parques, Praças e Rearborização Pública da Sama, informou que uma análise inicial já foi realizada por servidores da secretaria, a pedido do vereador Adilson Girardi (MDB). O laudo preliminar aponta que, do ponto de vista ambiental, as palmeiras estão saudáveis e não oferecem risco iminente de queda.

No entanto, Jackson reconheceu que o caso exige uma análise interdisciplinar, considerando também aspectos de segurança viária, paisagismo, irrigação agrícola e trânsito. “É uma situação que vai além do meio ambiente. Precisamos envolver diferentes áreas para uma solução equilibrada”, afirmou.

Durante a reunião, Girardi propôs e teve aprovado um requerimento para que Sama e Defesa Civil organizem, no prazo de 10 dias, uma reunião com moradores da estrada do Atalho e os membros do colegiado para aprofundar o debate e buscar alternativas.

Além de Girardi, participaram da discussão os vereadores Vanessa Falk e Érico Vinicius, ambos do partido Novo.