Brasil tem menos funcionários públicos que EUA, mas gasta mais com eles
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Foto: Internet / Reprodução -
O Brasil enfrenta o desafio de equilibrar a prestação de serviços públicos de qualidade com a gestão responsável dos recursos
O Brasil alcançou a marca de mais de 11 milhões de funcionários públicos, representando um pouco mais de 12% dos trabalhadores brasileiros. Contudo, um estudo comparativo revela que essa proporção não é tão alta quando comparada a outros países.
De acordo com os dados levantados, os Estados Unidos, países europeus e sul-americanos ultrapassam o Brasil em números absolutos de servidores públicos. Na Argentina e no Uruguai, por exemplo, os funcionários públicos representam quase 20% dos trabalhadores, enquanto no Chile e nos EUA, o percentual fica em torno de 13%. A média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), também conhecida como o "clube dos países ricos", é de quase 24%, deixando o Brasil abaixo dessa marca.
Entretanto, a quantidade de funcionários não conta toda a história. Quando se trata da qualidade da prestação de serviços à população, o Brasil ocupa a 124ª posição entre 177 países avaliados. Esse dado levanta questões sobre a eficiência e eficácia dos serviços públicos oferecidos à população brasileira. Em um outro ranking, que engloba 70 países, o Brasil aparece como o 7º país que mais gasta com funcionários públicos, superando a média global.
Desmembrando os gastos, no âmbito federal, o total destinado aos servidores se aproxima de R$ 320 bilhões. Deste montante, 56,5% são destinados aos funcionários ativos, enquanto 43,5% vão para aposentados e pensionistas.
Em meio a esse panorama, chama a atenção a recente aprovação do orçamento para o Supremo Tribunal Federal (STF). Os ministros aprovaram um orçamento de R$ 897 milhões para 2024, juntamente com um aumento em seus próprios salários, elevando-os de R$ 41,6 mil para R$ 44 mil.
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