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Acadêmicos de Direito retomam rotina de assistir júris presencialmente em Joinville

  • Divulgação/Comarca de Joinville -

Após mais de dois anos de restrições devido a pandemia, as sessões do tribunal do júri da comarca de Joinville tiveram as "portas abertas" neste mês, inicialmente para acadêmicos de Direito com cadastro prévio - já em junho, de acordo com a nova resolução, o acesso será liberado para o público em geral.

Caneta e caderno em mãos, olhos atentos. O grupo de universitárias formado por estudantes desde as fases iniciais até o período final têm um único objetivo: vivenciar de perto o que até então só conheciam por meio de relatos e livros. "É a primeira vez que assisto uma audiência do tribunal do júri, já penso em seguir a área criminal", conta Luana Talita Rocha. Opinião compartilhada também pelas colegas Fernanda Passarelo e Natália Nascimento.

A acadêmica da 3ª fase Maria Eduarda Ferreira tem experiência com processos cível e família, porém, após o primeiro contato com o júri, mesmo como expectadora, já repensa suas escolhas.

As alunas acompanharam todo o rito da sessão, desde o sorteio dos jurados, as oitivas das testemunhas, do réu, os debates orais e o pronunciamento da sentença. "Participei pela primeira vez, mas sempre tive certeza de que quero seguir a área criminal", garante Isadora Cargnin. Gabriela Stadelhfer. Perto da conclusão do curso, ela já possui conhecimento em direito societário, porém o criminal lhe despertou muito interesse.

Já Pamela Christtie é a que possui maior vivência na área. Está é a segunda vez que assiste uma sessão do júri. "Me despertei para a área criminal. Estou na 8ª fase do curso. Creio que encontrei meu caminho", conclui.

Feminicídio em pauta

Um homem que esfaqueou a mulher na presença da filha foi condenado a quase 10 anos de prisão, em regime fechado, durante sessão do Tribunal do Júri realizado nesta quinta-feira (26/05) na comarca de Joinville. Ele respondeu por feminicídio tentado. O conselho de sentença reconheceu ainda o agravante do crime ter sido praticado na presença da filha do casal, de apenas nove anos de idade.

O delito foi registrado em setembro de 2020 no bairro Vila Nova. Consta na denúncia que o réu, embriagado, chegou a residência e iniciou uma discussão seguida de agressão física com emprego de arma branca. A vítima sofreu lesões irreversíveis nas duas mãos. A filha do casal presenciou o fato e intercedeu para que o pai cessasse com a violência. A menina foi a primeira a socorrer a mãe antes da chegada da equipe médica e da polícia. O criminoso já está detido. (Autos n. 5036815-50.2020.824.0038)

Ao final da sessão, como de hábito neste mês, acadêmicos de Direito que acompanharam os trabalhos participaram de sorteio para receber obra de autoria de dois militares que aborda aspectos práticos e teóricos do crime organizado na sociedade.


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