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'Estou arrependida', diz madrasta presa por arremessar enteado do 4º andar

  • Terra -

A madrasta que jogou o enteado de 6 anos do 4º andar de um prédio em Maceió, Alagoas, afirmou que está arrependida e que a criança não merecia isso. A mulher, de 31 anos, confessou o crime à polícia. O caso ocorreu na madrugada desta segunda-feira (23).

"Ele [pai da vítima] ficou ameaçando meu filho mais velho e eu disse a ele: 'se você matar meu filho eu mato o seu também'. Aí a gente discutindo eu e ele dentro de casa, foi na hora que eu peguei o filho dele e joguei. E eu estou arrependida, porque não era para eu jogar o filho dele, porque ele não tinha culpa de nada", afirmou a madrasta em entrevista ao ALTV 2º Edição, telejornal da TV Globo.


Ao telejornal, os vizinhos lamentaram o ocorrido e relataram que ficaram muito tristes com a situação. Um deles disse que o que aconteceu "é triste e lamentável" e outro relatou que ouviu um forte barulho quando a criança caiu, vendo em seguida o pai da vítima desesperado e desmaiando.

O conselheiro tutelar que está acompanhando a ocorrência, Ewerton Pita, relatou que algumas testemunhas disseram que a madrasta tinha ciúmes do enteado com o companheiro. "Alguns moradores relatam que era um relacionamento conflituoso e a madrasta tinha ciúme dessa criança com o pai", afirma.

Já o pai, que preferiu não ter a identidade revelada pelo jornal, disse que nunca imaginou que a companheira faria isso.

"Eu nunca imaginei que ela fosse capaz de fazer isso com meu filho. A gente saiu para se divertir um pouco, bebemos, depois da confusão que teve ela disse 'eu vou matar ele agora', mas pensei que fosse comigo, só que não foi. Ela falou aquilo já com meu filho. Aí na hora que ela entrou eu ouvi o filho dela dizendo assim: 'isso não mãe'. Aí eu já escutei a zoada embaixo, só que pensei que tinha sido minhas roupas que ela tinha jogado", afirmou.

A Polícia Civil destacou que a mulher será atuada em flagrante por tentativa de homicídio e encaminhada ao sistema prisional. Também informou que será investigado se a vítima sofria maus-tratos por parte da suspeita.

Já o Conselho Tutelar explicou que encaminhará o caso aos órgãos responsáveis e pedirá acompanhamento profissional psicológico para o menor que foi atirado pela janela.

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