Desenhos misteriosos são registrados entre Ipuaçu e São Domingos

Na manhã desta segunda-feira (14), a região Oeste de Santa Catarina voltou a ser palco de um mistério que já intriga moradores e ufólogos há anos. Novos agroglifos – desenhos formados em plantações – foram encontrados em uma área de trigo próxima à SC-480, entre os municípios de Ipuaçu e São Domingos. As figuras, que surgem frequentemente nessa época do ano, seguem sem explicação.

O desenho registrado desta vez apresenta um círculo maior, seguido de um hexágono e outro círculo menor no centro. O ufólogo catarinense Luiz Prestes Júnior, que acompanha esses fenômenos na região, afirmou em suas redes sociais que o agroglifo "aparenta ser verdadeiro, sem sinais de marcação, com a plantação deitada, e não quebrada, e o desenho está bem definido". Segundo ele, a ausência de deformações também reforça a autenticidade do fenômeno.

Uma equipe de pesquisadores do Grupo de Pesquisas Ufológicas de Santa Catarina (GPUSC), com sede em Joinville, se deslocou até o local e deve iniciar a análise ainda nesta segunda-feira. O grupo pretende investigar a simetria e as características dos desenhos, algo que tem intrigado especialistas ao longo dos anos.

Ipuaçu, conhecida como "a terra dos agroglifos", costuma registrar esses fenômenos entre os meses de setembro e novembro, mas o mistério persiste: ninguém nunca presenciou como ou quando esses desenhos são feitos. Em setembro de 2023, uma figura registrada na Linha Bela Esperança foi considerada falsa por Luiz Prestes Júnior, devido à falta de simetria.

No entanto, em outubro de 2022, um agroglifo simétrico foi encontrado na plantação de trigo de Sérgio Girotto, um morador da região desde 1973. Assim como nas outras ocasiões, ele não ouviu ou viu nada que pudesse explicar o surgimento das figuras.

O fenômeno dos agroglifos continua a atrair curiosidade e questionamentos, mas até agora, nenhuma explicação definitiva foi apresentada. Moradores e ufólogos seguem atentos, esperando por mais respostas sobre esse mistério que, ano após ano, marca as plantações do Oeste catarinense.