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Brasil bate recorde histórico de produção de petróleo e gás natural em julho
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Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil -
País ultrapassa pela primeira vez a marca de 5 milhões de barris diários; pré-sal responde por mais de 79% do volume
O Brasil superou em julho um marco inédito na indústria de energia: a produção de 5,160 milhões de barris de petróleo e gás natural por dia. O recorde foi divulgado nesta segunda-feira (1º) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Segundo o boletim mensal da agência, a produção de petróleo atingiu 3,959 milhões de barris diários, um crescimento de 5,4% em relação a junho e de 22,5% na comparação com julho de 2024. Já o gás natural alcançou 190,89 milhões de metros cúbicos por dia, aumento de 5,1% no mês e de 26,1% no ano.
O pré-sal foi responsável por 79,1% de toda a produção nacional em julho, totalizando 4,077 milhões de barris por dia. O campo de Tupi, na Bacia de Santos, se destacou com quase 800 mil barris diários, enquanto o FPSO Guanabara, na jazida de Mero, foi a plataforma mais produtiva, com 184,3 mil barris de petróleo por dia.
De acordo com a ANP, as variações de volume são influenciadas por fatores como entrada em operação de novos poços, paradas programadas para manutenção e instalação de plataformas. Do total produzido, 97,7% do petróleo e 86,1% do gás natural vieram de campos marítimos.
A Petrobras, sozinha ou em consórcio, respondeu por 89,78% da produção nacional. O Rio de Janeiro manteve a liderança entre os estados produtores, concentrando 88% do petróleo e 77% do gás extraído no país.
Com esses resultados, o Brasil reforça sua posição no cenário global: é atualmente o 8º maior produtor de petróleo do mundo, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Os cinco primeiros colocados, Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita, Canadá e Irã, concentram metade da produção mundial.
Outro destaque foi o aproveitamento do gás natural: 97,1% do volume extraído foi utilizado, reduzindo a queima a menos de 3%. A maior parte foi reinjetada nos poços (54%), seguida pelo fornecimento ao mercado (33%) e pelo uso como energia nas próprias plataformas (10%).
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