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SC registra 9 mortes por dengue em uma semana

Santa Catarina registrou nove óbitos por dengue no período de uma semana, aponta o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (17) pela Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina). Na semana anterior, foram registrados três óbitos pela doença.

Entre janeiro e maio de 2023, foram confirmadas 38 óbitos no Estado e outros dez casos seguem em investigação pelas Secretarias Municipais de Saúde com apoio da Secretaria de Estado da Saúde.

Do total de casos confirmados até o momento, 24.768 são autóctones (transmissão dentro de Santa Catarina) distribuídos em 118 municípios de Santa Catarina, sendo que 28 municípios atingiram o nível de epidemia.

A caracterização de epidemia ocorre pela relação entre o número de casos confirmados e de habitantes. A OMS (Organização Mundial da Saúde) define o nível de transmissão epidêmico quando a taxa de incidência é maior de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.

Joinville segue liderando casos de dengue no Estado, com 8.849 pessoas confirmadas com a doença. Em seguida está o município de Palhoça, com 4.141 casos, e São José, com 2.530, ambos na Grande Florianópolis. Em Florianópolis, 1.936 pessoas foram confirmadas com dengue.

Chikungunya e Zika

Foram notificados 401 casos suspeitos de chikungunya em Santa Catarina este ano, aponta a Dive. Em uma semana, o Estado apresentou seis casos da doença, com 37 casos confirmados no total.

No mesmo período, Santa Catarina registrou 108 casos suspeitos de Zika. Entretanto, nenhum caso foi confirmado até o momento.

Prevenção contra à dengue

Segundo João Augusto Brancher Fuck, diretor da DIVE/SC, é importante continuar com as medidas de prevenção contra a dengue mesmo com as mudanças de temperatura.

“Mesmo agora com a redução das temperaturas e reduzindo as chuvas, é fundamental manter as medidas de prevenção e eliminar os locais com água parada. Mesmo sem chuva, os ovos do mosquito Aedes aegypti permanecem no ambiente por períodos maiores do que um ano, resistindo a falta de água”, explicou.

Confira as orientações:

- Evite usar pratos nos vasos de plantas.

- Se usar, coloque areia até a borda;

- Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;

- Mantenha lixeiras tampadas;

- Deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;

- Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;

- Mantenha ralos fechados e desentupidos;

- Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;

- Retire a água acumulada em lajes;

- Dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;

- Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;

- Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;

- Não jogue lixo em terrenos baldios e mantenha seu quintal livre de recipientes que possam acumular água.


Focos de dengue

Segundo o boletim, foram identificados 40.442 focos do mosquito Aedes aegypti em 234 municípios.

Em relação à situação entomológica, até o dia 15 de maio de 2023, 147 municípios foram considerados infestados, representando um aumento de 15,75% em relação ao mesmo período de 2022, que registrou 127 municípios nessa condição.

A definição de infestação é realizada conforme a disseminação e manutenção dos focos.

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