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Notícia

Polícia ambiental vai intensificar a fiscalização da pesca da tainha

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A Polícia Militar Ambiental (PMA) e o Grupo Pró-Babitonga (GPB) são parceiros e trabalham para atingirem objetivos em comum, que é garantir a prosperidade das comunidades pesqueiras tradicionais do litoral norte catarinense e manter o ciclo natural das espécies aquáticas.
A pesca da tainha realizada da forma tradicional com canoa a remo, além de importante recurso econômico, é reconhecida como patrimônio histórico, artístico e cultural de Santa Catarina (Lei Estadual n. 17.565/18), por isso merece nossa atenção e observância aos regulamentos. Durante a safra da tainha (1º de maio a 31 de julho), nos locais onde existe a licença para captura da tainha através do arrasto de praia, fica proibida qualquer modalidade de pesca a menos de 1 milha náutica da costa e nas desembocaduras dos rios e baías, assim garantindo exclusividade para a pescaria no método tradicional.

Episódios flagrados nos anos anteriores evidenciam que a rede fixa, ou rede de espera como também é chamada, quando armadas na zona de arrebentação da praia ou dentro da faixa de 1 milha náutica da costa, são ameaças para o êxito da pesca da tainha de forma tradicional e para a vida de outras espécies frequentadoras de nossa litoral, como o pinguim de Magalhães e tartarugas que morrem afogados nas redes de forma incidental.

Nesse período a PMA vai intensificar a fiscalização visando coibir a rede fixa colocada em local não permitido, além de cobrar o registro do pescador artesanal profissional e a licença de pesca da embarcação com a espécie alvo e modalidade de pescaria.
Essas medidas tem a finalidade de manter as tradições de nossas comunidades litorâneas, diminuir a pesca incidental e reduzir o esforço de pesca sobre a tainha evitando a baixa dos estoques naturais

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