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Otorrinolaringologista reforça sobre os malefícios do cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico vem sendo cada vez mais usado, principalmente entre os jovens. Muitos acham que ele é um substituto saudável do cigarro tradicional, porém ele pode ser prejudicial da mesma maneira.

Normalmente, um cigarro tradicional oferece 15 tragadas, ou seja, um maço de cigarro equivale a 300 tragadas, já um cigarro eletrônico pode oferecer 1.500 tragadas, equivalente a 5 maços de cigarro.

Essa troca não é nem um pouco benéfica, o ideal seria não utilizar nenhum dos dois cigarros, porém a popularidade e a propaganda em cima do cigarro eletrônico é a nova tendência entre adolescentes, ocasionando uma série de prejuízos aos pulmões.

O otorrinolaringologista, Marcio Freitas, destaca o mal dos cigarros eletrônicos à saúde. “O líquido que é colocado nos cigarros eletrônicos, possui diversos tipos de ingredientes como corante, aromatizante, uns com nicotina, outros não. Mas o que nos preocupa, é que existem vários trabalhos mostrando alguns casos de pacientes com alteração grave no pulmão”, explica.

Segundo ele, essas lesões podem atingir o pulmão e as vias pulmonares, causando uma pneumonite. Além disso, outros efeitos colaterais comuns do uso do cigarro eletrônico são: tosse, dores no peito e falta de ar. Porém, os usuários também podem ter vômitos, náuseas e perda de peso.

É importante lembrar que quem está ao redor dos fumantes também pode se prejudicar. “Quem está perto também pode ter problemas, pois mesmo sem utilizar diretamente, está inalando a fumaça, pois o nariz filtra, mas esse tipo de substância tóxica ele não dá conta”, afirma o especialista.


Sobre Marcio Freitas

Marcio Freitas possui graduação na Faculdade de Ciências Médicas e residência de Otorrinolaringologia, ambas pela Santa Casa de São Paulo. É também membro da Academia Brasileira de Otorrino e Cirurgia Cervico-Facial e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face. Para saber mais, acesse as redes sociais: @‌clinica.drmarciofreitas.

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