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Jovem Pan reduz noticiários e corta programação ao vivo
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Imagem: Jovem Pan / iBest / Reprodução -
Ontem, a empresa decidiu cancelar dois de seus telejornais e reduzir o tempo de programação ao vivo.
O Jornal da Manhã 2ª Edição e as edições diárias do Fast News foram retirados da grade de programação. No entanto, o restante da programação segue normalmente na rádio, TV e YouTube. Além disso, a renomada apresentadora Adriana Reid foi demitida nesta semana, enquanto Vitor Brown, outro nome de destaque na emissora, foi afastado indefinidamente.
Essas mudanças na Jovem Pan ocorrem em meio a um contexto mais amplo. Há duas semanas, o Ministério Público Federal (MPF) solicitou a cassação das três concessões de rádio da emissora, alegando que a empresa disseminou desinformação e promoveu conteúdos contrários à democracia. Além da revogação das concessões, o MPF requer que a Jovem Pan pague uma indenização de R$ 13,4 milhões por danos morais e seja obrigada a transmitir mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral.
Esse cenário lembra o que ocorreu nos Estados Unidos com a Fox News, uma emissora que apoiou abertamente Donald Trump durante as eleições que levaram Joe Biden à presidência. Após a conclusão das eleições, a Fox News enfrentou desafios e críticas significativas.
Visão 360
Na visão da esquerda, a Jovem Pan se tornou um braço eleitoral de Jair Bolsonaro, que conseguiu ganhar o alcance e força da exterma-direita durante as eleições. Depois de disseminar dúvidas e notícias tendenciosas sobre o processo eleitoral por vários meses, a cassação se apresenta como medida mais adequada para a rede.
Na ótica da direita, a emissora está sendo vítima de uma perseguição política institucionalizada e de censura, sob argumento da liberdade de expressão. Não parece muito razoável destruir, com base na canetada, um grupo de comunicação que é líder de audiência em diversas faixas de horários e programas.
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