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Equatorianos votam no domingo para 2º turno das eleições presidenciais

  • Foto: Henry Romero / Reuters -

Clima é de medo, após assassinato de candidato

Os equatorianos vão às urnas no domingo (15) para segundo turno das eleições presidenciais, num confronto entre a esquerda, representada por Luisa González, e a direita, liderada por Daniel Noboa, num clima de medo após o assassíneo de um candidato.

Pela terceira vez consecutiva, a disputa pela presidência equatoriana será entre forças da direita e da esquerda, num pais assolado pela corrupção, por uma grande criminalidade e pelo narcotráfico.

No primeiro turno, Luisa González, de 45 anos e membro do partido Revolução Cidadã liderado pelo ex-presidente Rafael Correa (2007-2017), ficou em primeiro lugar com 33% dos votos.

O mais jovem candidato a participar nestas eleições, o conservador Daniel Noboa (Ação Democrática Nacional/ADN). de 35 anos e filho de um bilionária surpreendeu ao conquistar o segundo lugar (24) no sufrágio.

O Presidente Guillermo Lasso (partido CREO) decidiu em malo convocar eleições para 20 de agosto, antecipando o fim do seu mandato, que terminaria em 2025.

O vencedor da votação governará até 2025, para completar o mandato de Lasso, que optou por convocar eleições antecipadas através da cláusula constitucional intitulada 'morte cruzada, para evitar a sua destituição pela Assembleia Nacional por acusações de corrupção.

Violência

Nos últimos meses, vários políticos e candidatos a cargos governamentais foram mortos no país.

No Equador pais com 17 milhões de habitantes, estás eleições ficarão na história como aquelas que introduziram os coletes a prova de bala como indispensável nas atividades publicas dos dos candidatos à Presidência, após assassínio de candidato presidencial Fernando Villavicencio antes da primeira volta eleitoral em agosto.

Luisa González e Daniel Noboa também estão utilizando grandes equipe de guarda-costas como recurso de segurança.

Pelo menos nove pessoas ficaram feridas no atentado que matou Villavicencio, no qual morreu também um suspeito do ataque - um colombiano - após um tiroteio com seguranças, de acordo com as informações fornecidas pelas autoridades equatorianas O Presidente Lasso decretou estado de emergência no país.

Posteriormente, várias pessoas foram detidas acusadas de envolvimento no assassínio de Villavicencio.

No inicio de outubro, seis colombianos e um outro homem, detidos por também alegadamente estarem envolvidos no assassínio de Villavicencio, foram encontrados mortos na prisão, o que levou as autoridades equatorianas a transferirem da prisão em sigilo, outros seis supostos envolvidos no crime.

Estas mortes ocorreram dias depois de o governo dos Estados Unidos oferecer após recompensa de cinco milhões de dólares [47 milhões de euros] a quem fornecesse informações sobre o mandante do crime contra Villavicencio.

Um grupo da Organização dos Estados Americanos (OEA) vai acompanhar as eleições e será chefiado pela ex-vice-presidente do Panamá Isabel de Saint Malo, sendo integrado por 81 observadores de 19 países.

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