Da redação Roberto Dias Borba - 21/5/2023 - 17h46min - O craque da família Coelho foi o meia Tite (da dupla Tite e Daia desde os tempos do Ginásio Álvaro Souza e depois no Estrela da Vila Baumer), o fôlego no gramado e na bola pesada foi César, campeão pelo Palmeiras do Vila Nova em 1980. A diferença era mesmo o multifuncional Auri, que atuou em diferenças diretorias do Estrela e do 25 de Agosto, mas sempre presente com toda sua organização.

O Auri que conheci foi em 1974, quando estava tentando (e seria a última chance) para colocar no currículo que estive em campo no campeonato juvenil da Liga Joinvilense de Futebol. O destino me reservou apenas que tivesse conhecido esta figura, exagerando na calma e colocando ordem no desejo daqueles garotos que estavam querendo fazer parte do time gremista. E lá estava Auri em campo e mostrando mais uma de suas facetas, com apito na boca e distribuindo em campo os candidatos a jogador.

Na passagem do cinquentenário do clube da rua Iguaçu, convocado por Luiz Fossile, iríamos redigir os textos para o jornal comemorativo. As datas importantes e as pessoas que estiveram marcados pela história do 25 de Agosto estavam todos relacionados na planilha que Auri providenciou para dar sequência em nossa tarefa. E será assim Auri será eternamente lembrado. A passagem para o plano superior no último dia 6 de maio, aos 83 anos, apenas fez com que Auri fosse aliviado das dores de um câncer que abreviou sua vida.

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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de “Glória´s do Menino Jornalista”, uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos.

Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com

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