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Covid-19: mortes caem mais, mas casos seguem subindo, mostra MS

  • EBC -

A curva de mortes em função da pandemia do novo coronavírus continuou sua trajetória de queda, enquanto a de casos voltou a subir em percentuais pequenos semana após semana. É o que mostra o novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que analisa a Semana Epidemiológica 19, de 9 a 15 de maio.

Nesta semana, foram registradas 13.399 mortes, enquanto na semana anterior o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde trouxe 14.879 vidas perdidas para a pandemia do novo coronavírus.

O resultado representa uma queda de 10% entre as duas semanas epidemiológicas. Especialistas consideram as variações até 15% como quadros de estabilidade. Na semana anterior a redução havia sido de 12%. A média móvel de mortes (total de vidas perdidas durante a semana dividida pelo número de dias) na SE 19 baixou dos 2 mil, ficando em 1.914.

 A curva de mortes durante a pandemia segue o movimento de reversão da tendência de alta da 2ª onda registrada neste ano, iniciada por um aumento intenso a partir do fim do mês de fevereiro. A inflexão teve início na semana epidemiológica 14, na 1ª quinzena de abril.

Os boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde sobre o coronavírus reúnem a avaliação da pasta sobre a evolução da pandemia, considerando as semanas epidemiológicas, tipo de mediação empregada por autoridades de saúde para essas situações. A semana epidemiológica é um recorte temporal adotado por autoridades de saúde para analisar esses movimentos.

O número de novos casos aumentou 5%. Na SE 19 foram registrados 440.655 novos diagnósticos positivos da covid-19, contra 419.904 na semana anterior. A média móvel de casos ficou em 62.951.O resultado da SE 18 marcou um avanço na tendência de reversão do movimento de queda da curva de casos, já iniciada na semana anterior. A redução dos novos diagnósticos positivos de covid-19 foi iniciada em março, apenas com um revés na SE 13.  

Estados

Conforme o boletim epidemiológico, o número de estados com aumento nos novos casos ficou em nove na semana epidemiológica 19, 10 ficaram estáveis e oito tiveram redução. As maiores ampliações se deram no Rio Grande do Norte (191%) e Pará (24%). Já as quedas mais intensas ocorreram no Amapá (-20%) e Rio de Janeiro (-21%).Quando consideradas as mortes, o número de estados com acréscimo das curvas foi de seis, quatro ficaram estáveis e 16 mais o DF tiveram redução em relação ao balanço da semana anterior. Os aumentos mais expressivos aconteceram em Pernambuco (14%) e Rio Grande do Norte (13%). As quedas mais efetivas foram registradas no Paraná e Tocantins (-33%)

Mundo

A Índia permanece na frente como país com mais novas mortes. Lá foram registrados 27.937 novos óbitos. O Brasil mantém a 2ª colocação. Em seguida vêm Estados Unidos (4.093), Colômbia (3.421) e Argentina (3.211). Quando considerados números absolutos, o Brasil segue na 2ª posição, atrás dos Estados Unidos (585.708). A Índia também é a campeã em novos casos, tendo 2.387.996 na semana analisada. O Brasil ocupou a 2ª colocação no ranking de casos, seguido por Estados Unidos (237.017), Argentina (154.777) e Colômbia (117.797). Na comparação em números absolutos, o Brasil fica na 3ª posição, atrás dos EUA (32,9 milhões) e Índia (24,6 milhões).

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