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Com menos da metade da população vacinada, Santa Catarina emite alerta de risco

  • Foto: Divulgação -

Santa Catarina registra casos graves de SRAG por influenza e baixa adesão à vacinação

De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive), o estado de Santa Catarina confirmou 468 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo vírus influenza em 2023. Esses casos foram considerados graves e exigiram hospitalização.

Entre os pacientes afetados, 31 pessoas perderam a vida em decorrência da doença, sendo que 87% delas possuíam alguma comorbidade ou fator de risco. Além disso, 54% das vítimas tinham 60 anos ou mais.

Diante desse cenário, a Dive reforça a importância da vacinação contra a influenza, que ainda está abaixo da meta estabelecida em Santa Catarina. Segundo dados do Painel de Vacinação do Ministério da Saúde, apenas 47% da população dos grupos prioritários recebeu a imunização, mesmo após mais de dois meses de campanha. A meta estabelecida é de 90%.

A campanha de vacinação contra a influenza continuará até o dia 30 de junho, porém, as doses permanecerão disponíveis nos postos de saúde até o esgotamento dos estoques. A vacina está liberada para toda a população a partir dos seis meses de idade, com prioridade para pessoas mais vulneráveis, como idosos, crianças, indivíduos com comorbidades e gestantes.

Além da influenza, a Covid-19 também continua sendo uma preocupação durante o inverno. Segundo a Dive, a procura pela vacina de reforço com a vacina bivalente está abaixo do esperado. Cerca de 5 milhões de pessoas estão aptas a receber a dose de reforço, mas até o momento, apenas 570 mil residentes foram vacinados, de acordo com o Vacinômetro Covid-19.

A vacina está disponível para toda a população com 18 anos ou mais que já tenha recebido duas doses da vacina monovalente, desde que a última dose tenha sido administrada há mais de quatro meses. Para pessoas com comorbidades, indígenas, gestantes, puérperas, deficientes e imunocomprometidos, a vacina está liberada a partir dos 12 anos.

É importante ressaltar que as vacinas contra a Covid-19 e a influenza podem ser administradas simultaneamente, e ambas são oferecidas gratuitamente na rede pública de saúde.

"É muito importante lembrarmos da necessidade de intensificar as medidas de prevenção nesse período para que possamos reduzir o número de casos. As pessoas mais vulneráveis devem estar mais atentas, pois há um risco maior de complicações nesse grupo. As medidas de prevenção são aquelas que sempre destacamos nesse período e são simples, mas muito importantes", destaca Fábio Gaudenzi, superintendente de vigilância em saúde.

A Dive também alerta para a importância de adotar outras medidas de prevenção de doenças respiratórias durante o inverno, como a higienização frequente das mãos, o uso de lenços descartáveis ou do antebraço ao tossir ou espirrar, o uso de máscara em caso de sintomas respiratórios, a ventilação adequada dos ambientes, a não compartilhamento de objetos pessoais, a evitar o contato próximo com outras pessoas em caso de sintomas, evitar aglomerações, especialmente em locais fechados, além de adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e a ingestão adequada de líquidos.

A prevenção é essencial para proteger a saúde da população e minimizar o impacto dessas doenças respiratórias durante o período de inverno.

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