Enquanto os Estados Unidos enfrentam mais uma temporada de incêndios florestais, diversas cidades americanas estão adotando uma nova abordagem em suas comemorações: substituir os tradicionais fogos de artifício por shows de drones. Essa tendência, que teve início em 2022, ganhou força neste ano, com autoridades locais preocupadas com o impacto ambiental gerado pelos fogos.

No Dia da Independência dos Estados Unidos, celebrado ontem, as cidades optaram por evitar a queima de fogos de artifício, reconhecendo que eles contribuem para o aumento da poluição do ar por material particulado, o mesmo tipo de poluição gerado pela fumaça dos incêndios florestais.

Além dos aspectos ambientais, a transição para shows de drones também leva em consideração o bem-estar dos animais de estimação. Diferentemente dos fogos de artifício, os drones são silenciosos, o que evita o desconforto e o estresse causado em cães e outros animais sensíveis a sons altos.

No entanto, é importante ressaltar que realizar shows de drones pode ser significativamente mais caro do que a tradicional queima de fogos de artifício. Por essa razão, algumas cidades americanas optaram por realizar ambos os tipos de shows no Dia da Independência.

Essa mudança no cenário das comemorações reflete uma tendência crescente no mercado de shows de drones. Eventos como o Super Bowl e as celebrações de Ano Novo têm adotado cada vez mais essa forma de entretenimento, impulsionando o crescimento do mercado de drones de praticamente nada, em 2011, para um valor estimado de US$ 1 bilhão em 2021.

Enquanto isso, no Brasil, especula-se sobre a possibilidade de Copacabana, famoso local de comemoração na virada do ano, seguir o exemplo americano e abandonar a queima de fogos de artifício em favor de alternativas mais sustentáveis e amigáveis ao meio ambiente.

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