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Banco Estadual de Perfis Genéticos de Santa Catarina registra aumento significativo em amostras

  • Foto: Divulgação -

Volume de perfis genéticos coletados e armazenados cresceu 134% em relação a fevereiro de 2022

A Polícia Científica de Santa Catarina anunciou um aumento significativo no número de perfis genéticos coletados e submetidos ao Banco Estadual de Perfis Genéticos. Até o mês de setembro, foram cadastrados aproximadamente 7.030 perfis genéticos, representando um crescimento de 134% em comparação com o saldo registrado em fevereiro de 2022. Esses perfis genéticos são provenientes de diversas fontes, incluindo condenados do sistema prisional, indivíduos identificados criminalmente, vestígios coletados em locais de crime, familiares de desaparecidos, pessoas de identidade desconhecida, entre outros.

A diretora de Análises Laboratoriais Forenses da Polícia Científica, perita criminal bioquímica Kelly Ribas Lobato, enfatizou a importância do Banco de Perfis Genéticos como uma ferramenta valiosa na resolução de crimes. Os perfis genéticos armazenados no banco têm a capacidade de confirmar a autoria de delitos não resolvidos e também atestar a inocência de suspeitos. Além disso, esses dados permitem a conexão de diferentes investigações criminais, aumentando o potencial de resolução e auxiliando na localização de pessoas desaparecidas. A perita explicou que "os números alcançados representam avanços significativos no combate à criminalidade em Santa Catarina e na promoção da justiça e cidadania".

O perito criminal bioquímico Clineu Julien Seki Uehara, responsável pela gestão do Banco Estadual de Perfis Genéticos, esclareceu o funcionamento das análises genéticas na área forense. Os peritos criminais comparam os perfis genéticos obtidos a partir dos vestígios coletados em locais de crime com os perfis genéticos de vítimas ou suspeitos. No caso da identificação de pessoas de identidade desconhecida, esses perfis genéticos são comparados com amostras de referência conhecidas da pessoa desaparecida ou de seus familiares.

É fundamental ressaltar que, de acordo com a legislação em vigor, as amostras de familiares de desaparecidos doadas voluntariamente são usadas exclusivamente para a identificação da pessoa desaparecida e não podem ser usadas para outros fins.

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