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Avanço da vacinação estimula volta de empresas ao presencial

O trabalho presencial, mesmo de maneira híbrida, já é realidade em grandes empresas como o Magazine Luiza desde agosto do ano passado. Com o crescimento acelerado da companhia, muitas funções e reuniões precisavam ser presenciais, inclusive na sede, a Arena Magalu, na zona norte de São Paulo. Agora, com o avanço da vacinação, a frequência na sede aumenta semana a semana.

O Magalu fez um grande esquema para evitar a contaminação dos seus colaboradores. Por lá, quem optou pelo esquema presencial precisa realizar um teste PCR por semana, bancado pelo Magalu. De acordo com a varejista, o escritório alcança diariamente 60% de sua capacidade máxima.

Na sede, todos são obrigados a usar máscaras e a cumprir o distanciamento recomendado. "Nosso time sentia falta dessa agilidade que a conversa e a troca proporcionam às soluções de problemas", diz Patrícia Pugas, diretora de gestão de pessoas do Magalu.

Assim como a varejista, diversas empresas começam a retomar o trabalho presencial com o avanço da imunização. Na semana passada, o País ultrapassou a marca de 100 milhões de pessoas imunizadas.

Mudança

Na pesquisa anterior da KPMG, feita entre março e abril, o porcentual era de 39%. Os 48% restantes acreditam que uma volta à vida normal, mesmo que parcial, acontecerá só no ano que vem. "A tendência é positiva. O retorno ao escritório está virando mais regra do que exceção. E uma certeza que temos é de que o modelo híbrido veio para ficar", diz Roberto Gomez, sócio-líder da KPMG.

Porém, há empresas que estão voltando como era antes. Segundo a pesquisa da KPMG, 15% das empresas ouvidas não devem manter o esquema de home office. A incorporadora Viver é uma delas. Já está atuando com quase todos os funcionários de maneira presencial, cinco dias por semana.

A exceção é quem é do grupo de risco. Segundo o presidente, Ricardo Piccinini, os próprios funcionários queriam voltar e, como a companhia está colocando novos projetos de pé, o trabalho presencial é mais produtivo. "O processo ocorreu de maneira gradual, começando com os diretores até chegar a todos os funcionários", diz. O executivo afirma que não obrigou ninguém a se vacinar, mas que todos os 120 empregados tomaram uma ou as duas doses do imunizante.

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