O país enfrenta ataques contínuos a infraestruturas civis

Apesar da ausência de perspectivas imediatas de um cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia, especialistas alertam que a reconstrução do território ucraniano após o conflito pode ser ainda mais complexa do que a própria guerra.

De acordo com estimativas, o preço dessa recuperação pode alcançar a impressionante marca de US$ 1 trilhão, o que representa mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2022.

Anteriormente, a previsão era de US$ 411 bilhões, com distribuição de recursos em diferentes setores essenciais. Cerca de 22% desse montante seria destinado ao setor de transportes, 17% à habitação, 11% à geração de energia, 10% à assistência social, 9% à gestão de explosivos e 7% à agricultura.

A situação do país é desoladora. No segundo ano da invasão russa, ataques contra infraestruturas civis como hospitais, escolas, fábricas e prédios ainda são recorrentes. Construções cruciais, como pontes, portos e complexos industriais, também têm sido alvos de devastadores ataques.

Eventos catastróficos, como a demolição da barragem de Kakhovka e a paralisação nuclear de Zaporíjia, causaram danos incalculáveis, resultando na inutilização de vastas áreas urbanas e rurais.

A recuperação e reconstrução do país demandarão vários anos, dependendo significativamente do apoio de parceiros internacionais para ajudar a conter possíveis danos futuros.

Olhando para o futuro, a participação de aliados nesse processo de reerguer a Ucrânia pode desempenhar um papel crucial para estreitar os laços do país da Europa Oriental com o Ocidente. A solidariedade e cooperação internacional serão fundamentais para que a nação possa reconstruir suas estruturas e restabelecer a estabilidade em meio à devastação deixada pelo conflito.

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