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Daniel Alves é indicado por agressão sexual pela justiça na Espanha

  • Foto: Divulgação -

Há seis meses o ex-jogador da seleção brasileira cumpre prisão preventiva

Nesta quarta-feira (2), a Justiça espanhola formalizou a acusação contra o ex-lateral da seleção brasileira, Daniel Alves, pelo crime de agressão sexual cometido contra uma mulher em uma boate na cidade de Barcelona. O jogador nega as acusações.

Com a formalização da denúncia, Daniel Alves se torna réu no caso e terá que enfrentar um julgamento. Ele continuará detido, uma vez que todas as tentativas anteriores de sua defesa para retirá-lo da prisão foram infrutíferas.

O advogado de Alves, Cristóbal Martell, afirmou que a defesa não recorrerá da conclusão das investigações para economizar tempo e, assim, acelerar o processo judicial. O julgamento está previsto para ocorrer em setembro deste ano.

O jogador brasileiro está preso preventivamente desde janeiro, sob a alegação de risco de fuga, e não tem direito a fiança. Ele permanecerá detido no mesmo presídio nos arredores de Barcelona enquanto aguarda o desenrolar do processo.

As contradições apresentadas por Daniel Alves durante o inquérito foram apontadas como indícios racionais suficientes para gerar suspeitas pela juíza responsável pelo caso. Desde o início das investigações, o atleta mudou sua versão pelo menos três vezes.

Inicialmente, em uma entrevista em um programa de TV espanhol, Alves alegou que não conhecia a denunciante. No entanto, após sua prisão em abril, ele admitiu à juíza que manteve relações sexuais consensuais com a jovem, mas sem penetração, justificando que havia mentido para proteger sua relação extraconjugal com a modelo espanhola Joanna Sanz, que posteriormente pediu a separação.

Na mais recente versão, Daniel Alves reconheceu que houve penetração, mas reiterou que a relação foi consensual, contradizendo a suposta vítima, que nega o consentimento.

Na Espanha, casos de denúncias de estupro são investigados sob a acusação geral de agressão sexual, e as condenações podem resultar em penas de prisão variando de 4 a 15 anos.

Além do julgamento, a juíza determinou que o jogador terá que pagar 150 mil euros (aproximadamente R$ 784 mil) à suposta vítima para cobrir eventuais danos e prejuízos decorrentes do caso.

Agora, o ex-jogador da seleção brasileira enfrentará o desenrolar do processo judicial na Espanha, enquanto aguarda-se a decisão do tribunal sobre o caso de agressão sexual que envolve seu nome.

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