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No Rio, ato esvaziado expõe divergências políticas

  • Estadão -

De um lado, cartazes "Nem Lula, nem Bolsonaro", exaltação à Lava Jato e até discurso de reverência a Carlos Lacerda, ex-governador udenista da antiga Guanabara. Do outro, o lema "Fora Bolsonaro" e bandeiras do MBL, do PDT e do PCdoB reunidas. Nos dois casos, pouca gente.

Assim foi o ato contrário ao presidente Jair Bolsonaro na orla de Copacabana, zona sul do Rio, na manhã de domingo (12). Com dois carros de som - um do Vem Pra Rua (VPR) e outro do Movimento Brasil Livre (MBL) -, a manifestação não encheu, mas conseguiu viver uma divisão velada. Enquanto o VPR se concentrou em martelar o bordão que rejeita tanto o atual presidente quanto o petista, o MBL "esqueceu" Lula, a fim de atrair mais gente para a defesa do impeachment.

Poucas lideranças políticas compareceram ao ato. Entre elas, estavam o candidato a presidente em 2018 João Amoêdo (Novo), o secretário municipal de Governo do Rio e ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero (Cidadania), e o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha (PSB). Perguntado pelo Estadão sobre o embate entre os dois carros do ato, Amoêdo se colocou ao lado do MBL.

A estratégia funcionou, em certa medida. Em torno do carro do movimento, reuniram-se alguns apoiadores pedetistas, com bandeiras do partido e do presidenciável Ciro Gomes, e até militantes do PCdoB. O carro do Vem Pra Rua, por sua vez, passou por uma situação curiosa: enquanto criticava Lula, via vendedores ambulantes exporem diversas camisas e faixas com o nome dele em seus barbantes - dividindo espaço com bandeiras do Brasil, do movimento LGBTQIA+ e do Flamengo, por exemplo.


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