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JOINVILLE DE TODOS OS TEMPOS

Era de ouro do rádio joinvilense (Vozes que silenciaram)

  • - Roque Bosco (terceiro da esquerda p/ a direita) presentando conjunto musical no palco da Rádio Difusora de Joinville, na rua Pedro Lobo (anos 60)

No dia 4 de junho de 1987, morreu o ex-radialista e empresário Roque Manoel Bosco. Filho de Luiz Bosco e Benta Bernardina Caetano Bosco, Roque nasceu na localidade de Bananal (atual município de Guaranirim) que pertencia a Joinville.

Informações ouvidas de antigos funcionários da Rádio Difusora de Joinville no início dos anos 60 diziam que Roque  Manoel Bosco (Roque Bosco) atuava na Rádio Guaramirim, emissora que pertenceu a Wolfgang Brosig fundador e proprietário da Rádio Difusora de Joinville. As informações acrescentavam que no fim dos anos dos anos 50 ou em 1960, Brosig resolveu fechar a Rádio Guaramirim, então aconteceu a vinda de Roque Bosco para a Rádio Difusora de Joinville.

Atuou na Difusora na função de locutor comercial que incluía a apresentação de conjuntos musicais. Também manteve por longo tempo um programa romântico intitulado “Um Cantinho de Saudade” apresentado nas noites de segundas-feiras;

O livro “ Memórias de um repórter joinvilense” na página 39, assim destaca o programa de Roque Bosco: ‘Um Cantinho de Saudade” ficou mais romântico depois que o apresentador se apaixonou por Odete, uma bela jovem com quem se casou e viveu até receber o chamado do Criador. “Infeliz de quem anda pelo mundo em busca da felicidade; a mais doce ilusão dura um segundo e dura a vida inteira uma saudade!”. Com esta frase Roque abria e encerrava ‘Um Cantinho de Saudade’.

 Por volta de  1963, quando a dupla Krüger & Vogelsanger formada por Hermes Krüger (sax) e Arinor Vogelsanger (bandônion) se preparava viajar com destino a São Paulo para gravar seu primeiro long play na gravadora RGE, Roque Bosco foi convidado para escrever a contracapa com informações sobre a dupla joinvilense. A gravação alcançou grande sucesso local.

Na Rádio Difusora foi locutor durante toda a década de 1960. Na metade da década começou a trabalhar no Sulbanco - Banco Sul Brasileiro S/A., desenvolvendo simultaneamente as atividades de radialista e bancário. Mais tarde, Roque foi proprietário de um posto de combustíveis na esquina das ruas João Colin com Max Colin.

Morreu tragicamente vítima de acidente de trânsito, havia deixado sua empresa, o posto de combustíveis e retornava à sua casa quando o veículo que dirigia foi de encontro a um poste de iluminação.  Roque Bosco deixou viúva a Sra. Odete Bosco e dois filhos. 

Fonte: Memórias do autor e colaboração de Shirlei Simone Bosco, sobrinha de Roque Bosco – fotos cedidas pela família.


Roque Bosco



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