Na última sexta-feira (13), a governadora interina, Daniela Reinehr, confirmou a permanência do atual secretário de Administração, Luiz Antonio Dacol, na chefia da pasta. Dacol era adjunto na Secretaria e assumiu o cargo em setembro, após a renúncia de Jorge Eduardo Tasca, que estava arrolado no processo de impeachment da equiparação salarial dos procuradores.

Neste período, o titular da pasta também estava acumulando a função de secretário adjunto. Agora, além da confirmação da permanência Dacol, Daniela também nomeou um novo adjunto: Décio Augusto de Bacedo Vargas, que era gerente de Auditoria da Folha de Pessoal na Secretaria. Desde que assumiu o governo, Daniela fez apenas uma mudança no primeiro escalão do secretariado, nomeando o general da reserva do Exército Ricardo Miranda para a chefia da Casa Civil.  

Ao mesmo tempo, a governadora tem anunciado poucas trocas e confirmações. Até o momento, além de Dacol, Daniela confirmou oficialmente a permanência de André Motta Ribeiro na Secretaria de Saúde, e Paulo Koerich na Segurança Pública. Já no segundo escalação, foram feitas alterações na Casa Militar, na Secretaria de Articulação Nacional e na Secretaria Executiva de Comunicação. 

Após o afastamento de Carlos Moisés da Silva, o Procurador Geral do Estado (PGE), Alisson de Bom de Souza, e a secretária de Desenvolvimento Social (SDS), Maria Elisa Silveira de Caro, pediram exoneração. Para a PGE, Daniela nomeou Luiz Dagoberto Corrêa Brião, mas ainda não encontrou um substituto na SDS, que está sendo comandada interinamente pelo adjunto Dirceu Antônio Oldra. 

  Líder do governo 

A liderança do governo na Assembleia Legislativa de SC (Alesc) é outro posto que a governadora ainda não conseguiu achar um representante. Desde a saída da deputada Paulinha (PDT), após o afastamento de Moisés, o governo está sem um líder na Casa. 

Na última semana, o novo Chefe da Casa Civil disse que a expectativa é anunciar um novo nome para os próximos dias, porém, o parlamentar pode ficar pouco tempo no cargo. Isso porque o julgamento de Moisés está marcado para o dia 27 deste mês, e caso o governador seja absolvido, ele poderá voltar ao governo e escolher um novo nome para a função.