A cabo Elaine Gisele Soares ingressou em 2006 na Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC). Segundo ela, a maior influência para se tornar policial militar foi do irmão, mais velho. “Quando via ele fardado pensava como seria ser policial. Então comecei estudar!”, afirmou.

São 17 anos de serviço, sendo 15 anos trabalhando no efetivo de radiopatrulha, na maior parte do tempo a noite. A cabo Elaine classifica o trabalho como “desafiador”. “Ser policial feminina é ainda mais difícil, mas acredito que as mulheres não devem se sentir nem inferior e nem superior aos homens, apenas devem desenvolver seu papel da melhor forma possível”, afirmou.

O momento mais marcante de sua carreira militar foi quando um policial militar foi morto em Joinville. “Foi muito difícil! Ele havia feito o curso comigo e era do meu pelotão. Mais difícil foi conduzir a mãe do policial para o enterro, ver a situação da mãe naquela condição, me coloquei no lugar dela sendo mãe”, contou.

Por fim, a cabo Elaine deixa uma mensagem a todas as policiais femininas da PMSC. “Independente do motivo que te leva a querer ser policial militar, lute por ele! Os desafios existem para todas, cabe a você superar”. concluiu.(QCG/CCS - Centro de Comunicação Social)

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